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Sábado - 22 de Novembro de 2014 às 11:48

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O líder do governo na Câmara Municipal de Cuiabá, Leonardo de Oliveira (PTB), deve se sentar com os vereadores da situação para discutir o projeto de reforma administrativa proposto pelo prefeito Mauro Mendes (PSB).

Apresentado na última quarta-feira (19), o projeto causou descontentamento entre vereadores da base aliada que devem ver parte de seus apadrinhados fora do staff do prefeito.

A maior parte, membro do segundo e terceiro escalões do Executivo municipal.

Conforme Leonardo, para entrar no processo de convencimento da base aliada de que o projeto é bom para administração da cidade, é preciso ter em mãos todas as ações que serão desenvolvidas.

Ressalta que é preciso saber claramente como vai ficar cada estrutura municipal. Mas, destaca que, em um primeiro momento, os vereadores aprovaram a ideia do prefeito.

“O prefeito ficou de me passar o projeto de lei na segunda-feira de manhã, junto com o procurador do município Rogério Gallo, que ajudou a montar a reforma. À tarde eu vou me sentar com os vereadores para começar a discutir o assunto”, diz.

Leonardo acredita que não terá dificuldades de convencer os colegas de parlamento a aprovar a matéria. Segundo ele, os vereadores conhecem a real situação financeira do município.

Nos bastidores da Câmara Municipal o anúncio do prefeito na última quarta-feira não foi bem recebido por alguns membros da Casa. Entre os descontentes estão os vereadores Chico 2000 (PR), Juca do Guaraná Filho (PTdoB) e Mário Nadaf (PV).

O PR, partido de Chico 2000, comanda a Secretaria de Assistência Social e o parlamentar indicou várias pessoas para ocupar cargos na Pasta. Parte desses indicados estaria na lista dos 500 servidores que devem ser demitidos.

Juca do Guaraná também teria demitida parte de seus indicados. A reforma proposta pelo prefeito atinge a Fundação Educacional de Cuiabá (Funec) e com isso Kelly Vieira Lima, esposa do vereador Mário Nadaf, deve perder o cargo.

Ultimamente o prefeito não tem tido dificuldades para aprovar seus projetos no Legislativo municipal: a base aliada do governo conta com 18 dos 25 vereadores.

REFORMA – O projeto proposto pelo prefeito prevê que a estrutura da prefeitura passará de 24 secretarias para apenas 15, reduzirá de duas para uma autarquia e permanecerá com uma Agência Reguladora, a Amaes.

O prefeito Mauro Mendes (PSB) pretende economizar R$ 15 milhões por ano com a reforma administrativa que irá promover no Palácio Alencastro.

Além do corte de nove secretarias municipais, o socialista ainda pretende realizar corte no quadro de comissionados e contratados do município. A previsão é de que cerca de 500 servidores, entre comissionados e contratados, sejam demitidos até o final deste ano.

Apesar disso, Mendes garante que a medida não irá afetar a prestação de serviços à sociedade. Atualmente, a prefeitura conta com 800 comissionados e mais de oito mil contratados. 





Fonte: Do DC

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