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Quarta - 26 de Novembro de 2014 às 07:35

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Ednilson Aguiar/Secom-MT
Ex-secretário Vilceu Marchetti
Ex-secretário Vilceu Marchetti

O caseiro Anastacio Marafon, de 53 anos, acusado de assassinar a tiros o ex-secretário de estado, Vilceu Marchetti, de 60 anos, deve ser ouvido em uma audiência de instrução e julgamento, marcado para as 14h20 desta quarta-feira (26), na Vara Única de Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá. O crime ocorreu em uma propriedade rural da cidade, na noite do dia 7 de julho deste ano.

Sete pessoas, entre os familiares de Marchetti, foram intimadas a comparecer na audiência, que deve ser conduzida pelo juiz Murilo Moura Mesquita. O advogado de Anastacio, Oscar Cesar Ribeiro Travassos Filho, disse ao G1 que o réu reafirmou que o ex-secretário teria assediado a mulher dele horas antes do crime.

Anastacio foi preso em flagrante na época e confessou o crime. Atualmente o caseiro está preso na Cadeia Pública de Várzea Grande (Capão Grande), na região metropolitana de Cuiabá.

O crime

Em depoimento ao delegado Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o caseiro contou que o assédio contra a esposa foi na casa sede da fazenda. A mulher, de 37 anos, estava dentro da residência quando Marchetti entrou e teria passado as mãos nas nádegas dela.

O marido contou que viu o fato do lado de fora, porque a porta estava entreaberta. Ele esperou Marchetti sair para abordar a esposa e perguntou o que havia ocorrido. Após a mulher confirmar o assédio, o acusado foi tomar satisfação com o ex-secretário, que estava dentro do quarto na casa ao lado. Houve uma discussão e o suspeito atirou, acertando três disparos na vítima. O caseiro usou um revólver calibre 38 para atirar contra Marchetti.

Após o crime, o funcionário contou que foi para uma região de mata, próxima de um rio, e jogou a arma. Ele teria ficado no local por alguns minutos e acabou preso pela Polícia Militar.

Maquinários

Vilceu Marchetti foi secretário de Infraestrutura durante o governo Blairo Maggi e foi morar na fazenda onde foi assassinado para se dedicar às atividades agropecuárias, depois de deixar o cargo no poder público. Em março deste ano, ele havia sido condenado pela Justiça Federal em Mato Grosso pela ação que ficou conhecida como ‘Escândalo dos Maquinários’.





Fonte: Do G1 MT

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