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Quarta - 26 de Novembro de 2014 às 12:17

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A Grande Cuiabá ocupa o oitavo lugar no ranking das 16 regiões metropolitanas do país ordenadas pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), no Altas do Desenvolvimento Humano do Brasil, divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). No documento, a região obteve 0,767 no IDHM, que foi considerado alto. O máximo é 1. 


O estudo considera como “Vale do Rio Cuiabá” a região que compreende, além da capital, os municípios de Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande, que representa uma área de 21.545,08 km² e uma população de 833.766 habitantes, conforme o Censo de 2010.

O levantamento mostra que embora as disparidades ainda sejam marcantes no Brasil, elas estão diminuindo. Para determinar o IDHM, alguns componentes são levados em conta, como a longevidade, renda e educação.

Atualmente, a longevidade é de 0,834, quando em 2000 foi de 0,766. A população da região cresceu em uma média anual de 1,39%. Já a urbanização foi de 96,01% para 96,06% em dez anos. A renda também cresceu - passou de 0,729 para 0,773.

Em dez anos, a situação de extrema pobreza diminuiu 2,42%. Em 2000, o número era de 4,28% e atualmente é de 1,86%. Já a população pobre caiu de 16,52% para 6,38%.

O índice de desenvolvimento na educação também teve destaque, posicionando a região em quinto lugar entre as 16 metrópoles apontadas - obtendo 0,700. Se comparado com o ano de 2000, houve um aumento de 0,167, já que naquele ano a educação obteve 0,533.

Em 2010, 87,87% da população de 6 a 17 anos estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. No começo da década, o número era de 80,11%.

O número de jovens e adultos de 18 a 24 anos cursando o ensino superior aumentou de 10,29% para 21,30%.

Para o representante residente do Pnud, Jorge Chedijek, os gestores e a população devem utilizar os dados não apenas para constatar as diferenças, mas para direcionar e reivindicar políticas públicas inclusivas e eficientes para as áreas mais carentes. “A intenção do atlas é justamente ajudar no estabelecimento de políticas inclusivas, que contribuam para a melhoria das condições de vida das pessoas”, finaliza. 





Fonte: Do DC

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