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Politica Brasil
Quarta - 26 de Novembro de 2014 às 15:33

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Ueslei Marcelino / Reuters
Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) durante sessão de votação no Senado
Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) durante sessão de votação no Senado

Em meio à revolta da oposição com o início da sessão para votar o projeto que permite ao governo abandonar a meta fiscal deste ano, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), mandou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), ficar calado. O oposicionista reclamava da abertura da sessão, quando teve o microfone cortado e começou a protestar aos gritos, ao lado do peemedebista.

“Cale-se”, disse Renan, com o dedo em riste, no plenário da Câmara. Em meio à confusão, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), também começou a protestar aos gritos em frente à mesa da Câmara.

Os deputados reclamavam da abertura da sessão, que foi aberta baseada no número de parlamentares presentes no plenário na noite de terça-feira. A oposição acusava Renan de atropelar o regimento interno, por entender que não haveria quórum suficiente para iniciar a sessão.

Depois da confusão, Mendonça Filho retomou a palavra e criticou a postura do presidente do Congresso. “Quero dizer que só o povo de Pernambuco pode me calar e retirar meu mandato parlamentar. Todos sabem do meu comportamento, todos sabem que eu me caracterizo por ser um parlamentar aguerrido”, disse.

Renan pediu desculpas. “Eu não estaria aqui sentado nessa cadeira para atropelar o regimento. (...) O presidente não é líder da bancada do governo”, disse. “Peço até desculpas pelos excessos”.





Fonte: Terra

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