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Quarta - 26 de Novembro de 2014 às 21:57

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O promotor que acompanha o caso do assassinato de Vilceu Marchetti, Natanael Fiuza, negou que as provas apresentadas garantam a tese de que o crime contra o ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso teria sido motivado por razões passionais. A audiência do réu, Anastácio Marafon está sendo realizada em Santo Antônio do Leverger, nesta quarta-feira (26).

Nesta quarta-feira , durante audiência em Santo Antônio do Leverger, a Justiça deveria ouvir 10 pessoas que foram arroladas no processo que julga a morte de Marchetti, porém, no local haviam apenas cinco testemunhas e as demais eram por carta precatória. Angela Marafon, esposa de Anastácio, também esteve presente no local, mas preferiu não dar nenhuma declaração.

Durante a audiência, o promotor Natanael Fiuza disse achar que “as provas constantes no processo, para mim não são seguras o bastante para demonstrar que a razão foi passional”. Ele ainda acrescenta que não há elementos que provem o contrário, mas que não pode desconsiderar.

O promotor é enfático ao questionar as testemunhas se alguém mais confirma a tese de que o crime teria sido passional. Até o momento, apenas Angela e o acusado sustentam que o ex-secretário a teria assediado sexualmente e que este seria o motivo do crime praticado por Anastácio.

O réu acompanhou a audiência sem algemas e na maior parte do tempo com a cabeça abaixada. Vale lembrar que ele é réu confesso da morte do ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Vilceu Francisco Marchetti, 60, registrada na data de 7 de julho, na fazenda Marazul, no Distrito de Mimoso, em Santo Antônio do Leverger.

Marchetti foi morto dentro do quarto na fazenda em que estava e seu corpo foi encontrado em cima da cama. Segundo as investigações da Polícia Civil, Anastácio e Marchetti trabalharam em um mangueiral na vacinação de gado e quando retornaram, ele presenciou o ex-secretário desferindo um tapa contra as nádegas de sua esposa.





Fonte: Olhar Direto

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