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Economia
Sábado - 20 de Dezembro de 2014 às 03:47

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O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) não variou frente a outubro
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) não variou frente a outubro

Desemprego no Brasil teve leve alta em novembro deste ano, quando a taxa de desocupação foi estimada em 4,8% para o conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação a outubro deste ano, a taxa não apresentou variação significativa, já que naquele mês, o desemprego foi de 4,7%.

Na comparação com novembro de 2013, quando o desemprego era de 4,6%, a taxa teve alta pouco significativa para o IBGE, que considerou estabilidade.

A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a outubro e também frente a novembro de 2013. A população ocupada foi estimada em 23,4 milhões para o conjunto das seis regiões, não registrando variação estatisticamente significativa em relação a outubro. Frente a novembro de 2013, esse contingente também ficou estável.

Carteira assinada

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) não variou frente a outubro e, quando comparado com novembro de 2013, também se mostrou estável.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.148,50. Este resultado foi 0,7% acima do registrado no mês anterior (2.132,84) e 2,7% maior do que o obtido em novembro de 2013 (R$ 2.091,57).

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,9 bilhões em novembro de 2014, registrou alta de 1,1 % em relação a outubro último. Na comparação anual esta estimativa cresceu 3,0%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 51,1 bilhões), estimada em outubro de 2014, variou 1,2% no mês e 3,5% no ano.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Região

A taxa de desocupação na região metropolitana de Salvador aumentou 1,1 ponto percentual (de 8,5% para 9,6%) e nas demais regiões não variou no mês. Em relação a novembro de 2013, a taxa subiu 1,6 ponto percentual em Porto Alegre (de 2,6% para 4,2%) e 1,4 ponto percentual em Salvador (de 8,2% para 9,6%). Nas demais regiões não foi observada variação significativa.

O contingente de desocupados, em comparação com outubro, aumentou em Salvador (14,4%) e ficou estável nas demais regiões. No confronto com novembro de 2013, a desocupação aumentou 23,1% em Salvador e 68,9% em Porto Alegre. Nas demais regiões não houve variação estatisticamente significativa.

Em relação a outubro, o rendimento cresceu em São Paulo (2,6%) e Porto Alegre (0,8%); apresentou redução em Recife (-1,4%), Salvador (-2,4%), Belo Horizonte (-2,7%) e não se alterou no Rio de Janeiro.

Na comparação com novembro de 2013, o rendimento apresentou estabilidade na região metropolitana de Belo Horizonte e registrou acréscimo nas demais regiões, destacando-se Salvador (7,5%) e Rio de Janeiro (4,3%).

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,9 bilhões em novembro de 2014, registrou alta de 1,1 % em relação a outubro último. Na comparação anual esta estimativa cresceu 3,0%.

Atividades

Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a outubro de 2014 foi nos serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (3,4%), e a maior queda no grupamento indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,0%).

Na comparação anual, observou-se aumento de 6,7% na construção e queda de -1,7%na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água.

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido se deu entre os empregados sem carteira no setor privado (3,8%) na comparação mensal, e entre militares e funcionários públicos (3,2%) na comparação anual.





Fonte: Do R7

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