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Sábado - 20 de Dezembro de 2014 às 17:13

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Depois de meses de espera, ontem o haitiano Fadoul Pierre Louis, 41 anos, consegui embarcar em Cuiabá rumo à sua terra natal.

Vítima de Acidente Vascular Cerebral(AVC), doença que o deixou com limitações na fala e locomoção, por duas vezes Fadoul foi impedido de seguir viagem.

Da primeira vez, em 28 de outubro deste ano, foi barrado em Brasília, de onde seguiria para Porto Príncipe, capital hatitiano. Dias depois, ao tentar um novo embarque, não passou do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, Mato Grosso.

Doente, sozinho e muito triste, o haitiano abrigou-se na Casa do Migrante, onde recebia cuidados de funcionários e compatriotas. O drama dele, exposto pelo Diário, sensibilizou as autoridades. “Ele chorava daqui e a família de lá, sem saber o que fazer”, recorda Eliana Vitaliano, coordenadora da Casa do Migrante.

Em Cuiabá há um ano e meio, Fadoul precisava retornar para o Haiti, onde receberia os cuidados da família(mulher e quatro filhos) na recuperação.

A Copa Airlines, empresa que faz voos para o país caribenho, exigia um acompanhante e laudo médico detalhado sobre o estado de saúde dele. O relatório médico que Fadoul carregava consigo não era suficiente.

O haitiano Ivens Ricardo Edouard, que estava em Cuiabá com retorno para Porto Príncipe agendado para o dia 9 deste mês, chegou a de oferecer como acompanhante, mas a Copa Airlines não viabilizou a tempo o reembarque de Fadoul.

Ontem, no final do dia, felizmente, o haitiano embarcou em Cuiabá e seguiu para Brasília, onde fez escala com embarque previsto para as 3hs no voo internacional. Desta vez, a passagem dele trazia escrito: “embarque autorizado por ordens superiores”. 





Fonte: Do DC

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