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Sábado - 20 de Dezembro de 2014 às 08:16

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Os secretários-adjuntos Elpídio Spiezzi Júnior (Comunicação) e José de Jesus Nunes Cordeiro (Administração) ganharam a liberdade na noite de ontem após um dia presos. Eles tiveram a prisão provisória decretada no decorrer da operação Edição Extra, que investiga fraudes em serviços gráficos do governo do Estado.

Já os integrantes da família Defanti e um funcionário da Gráfica Print, também investigados na operação, que apura o desvio de R$ 40 milhões dos cofres públicos, se apresentaram na manhã de ontem acompanhados do advogado.

Os irmãos Fábio, Dalmi e Jorge, além de Alexandro Nogueira - apontado como empregado e braço-direito da família -, não haviam sido encontrados na quinta-feira durante as diligências da Delegacia Fazendária que cumpriu 16 mandados de busca e apreensão, seis de prisão e outros oito de condução coercitivas. Após prestar depoimento, Fábio foi solto pelos policiais por volta das 20 horas.

Eles são apontados como os mentores do esquema que já desviou mais de R$ 40 milhões e, de acordo com o delegado titular da Defaz, Carlos Cunha, já há provas suficientes para o indiciamento de todos os envolvidos.

“Que eles são autores, com relação à fraude no processo licitatório e com relação ao superfaturamento das propostas, isto já está comprovado. Temos elementos que foram colhidos, trabalhos feitos pela Auditoria Geral do Estado, e os indícios que existem já são mais do que suficientes para que determinemos o indiciamento deles. Estamos colhendo mais, porque acreditamos que além do superfaturamento houve fraudes maiores nas contratações que foram feitas pelo Estado nestes dois anos em que o contrato teve vigência”, explicou.

“Eles foram apresentados pelo advogado deles, conforme havia nos sido proposto. Eles estão presos e vamos oitivá-los para colher as informações sobre os fatos. Este é um trabalho exaustivo e o dia de hoje será insuficiente para chegar àquilo que eles podem nos oferecer. Na verdade, eles estão sendo mantidos em salas separadas, sem se comunicar, e temos que priorizar os que foram presos ontem. Vamos mantê-los incomunicáveis e temos de buscar a colaboração deles com a nossa investigação”, afirmou o delegado.

HDs – O delegado acusa os empresários da família Defanti de agir dolosamente com intuito de prejudicar as investigações referentes à fraude na licitação. A informação é do delegado titular da Delegacia Fazendária, Carlos Cunha.

Além disso, a polícia acredita também que eles souberam um dia antes da deflagração da operação Edição Extra e não apenas foragiram para evitar a prisão como também apagaram arquivos importantes dos computadores da Gráfica Print.

Para tentar recuperar tais informações, o delegado informou que irá pedir para que os empresários apresentem esses dados. Com isso, além de responder pelos crimes de formação de quadrilha, fraude em processo licitatório, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiros, eles podem também responder por atrapalhar as investigações. (AM) 





Fonte: Do DC

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