PMDB debate 2016 e quer disputar a Prefeitura de Cuiabá; Julier é opção
O diretório estadual do PMDB se reuniu na noite desta segunda (26) para analisar o cenário político do Estado e encaminhar a participação nas eleições municipais em 2016. O ex-juiz federal Julier Sebastião já colocou o nome à disposição para disputar a Prefeitura de Cuiabá.
Além disso, os peemedebistas também pretendem reconstruir a bancada na Câmara. Na reunião, o PMDB decidiu apresentar candidatura própria para prefeito da Capital. Com isso, por enquanto, uma eventual aliança com o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) foi descartada pela direção partidária.
Os peemedebistas também decidiram iniciar as articulações para reconstruir a bancada na Câmara de Cuiabá, que foi desmantelada pela desfiliação dos vereadores Domingos Sávio e Haroldo Kuzai. A dupla oficializou a ruptura em outubro de 2013 e assinou ficha de filiação no Solidariedade.
Davi Valle
Francisco Faiad, que disputou vaga na AL, diz que sigla quer reconquistar espaço
O ex-secretário estadual de Administração Francisco Faiad, que é membros da direção estadual, disse que o PMDB pretende se fortalecer para reconquistar o espaço político perdido na Capital. “Somos o maior partido do Brasil. Precisamos de representação na Câmara e temos condições de vencer a disputa pela prefeitura”, enfatiza.
A principal ausência foi do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Desgastado, ele preferiu não se expor já que o encontro foi realizado no restaurante Arte da Roça.
Além de Faiad e Julier, participaram da reunião o presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, o presidente do PMDB de Cuiabá Clóvis Cardoso, o deputado estadual diplomado Silvano Amaral, o ex-secretário estadual de Meio Ambiente José Lacerda e o ex-senador Márcio Lacerda. Outros integrantes do diretório também participaram das discussões.
Rasteira
Em 2014, Julier deixou a magistratura para se filiar ao PMDB e disputar o Governo. Entretanto, acabou preterido na última hora ficando fora do processo eleitoral. A decisão de apoiar o petista Lúdio Cabral foi encarada como retaliação contra o ex-magistrado, que chegou a decretar a prisão de diversos peemedebistas quando atuava na Justiça Federal.
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