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Quarta - 28 de Janeiro de 2015 às 13:44

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Reprodução

O serviço de transporte urbano em Cuiabá pode ser suspenso em decorrência do medo do profissionais que atuam no serviço após os dois ataques a carros da empresa Expresso Norte e Sul a partir desta quinta-feira, 29. Nessa semana, em menos de 24 horas, dois ônibus foram queimados na região do Grande Pedra 90, em Cuiabá. Diariamente circulam por Cuiabá cerca de 400 e veículos e somente na região dos ataques são cerca de 90 veículos.

“Seria uma grande irresponsabilidade fazer com que o trabalhador vá para o serviço aterrorizado, com medo de não retornar mais para sua casa. É preciso que se tome uma providência com urgência”, desabafa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres (Stett), Ledevino Conceição. O Sindicato representa um total de 1.8 mil profissionais.

A suspensão temporária das atividades é uma alternativa que vem sendo ponderada. “De imediato é que podemos pensar, porque não podemos confiar só nessa proteção”.

Para hoje, às 14h30, representantes do Sindicato e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana vão discutir a situação, de acordo com Ledevino Conceição. “As ameaças sempre aconteceram. Muitos usuários apontam o dedo ameaçam, tem motoqueiro que segue o ônibus. E, se um profissional, com medo, resolver derrubar um motoqueiro? E se acontecer algo ainda pior?”, questiona.

Imagens

O primeiro ataque foi registrado na data de 26 de janeiro, por volta das 23h40. Já o segundo, aconteceu na noite de terça-feira, 27, por volta das 21h30. Veja abaixo um vídeo gravado por moradores, revoltados, do momento em que o veículo da empresa Expresso Norte Sul Transportes era consumido pelas chamas e ao clamor dos moradores perante a situação.

“Vocês vão ficar sem ônibus... vão ter que pegar ônibus lá em cima”..., diz um dos moradores.

MTU 


A assessoria de imprensa da Associação Matogrossense dos Transportadores Urbanos (MTU) informou que não existe nenhuma deliberação por parte da empresa quanto a redução do número de veículos para a região alvo dos ataques.

Investigação

A motivação dos ataques é alvo de investigação da Polícia Civil. Até o momento o que se sabe é que um trio, com o rosto coberto com camisetas e armado, invadiu os veículos, determinou que motoristas e passageiros descessem. Na sequência, atearam fogo.

Represálias à prisão de assaltantes, ordens emitidas de facções que atuam nas unidades prisionais e até mesmo protesto contra o aumento da tarifa (que sofreu majoração para R$ 3,10 desde a última segunda-feira, 26) são alvos de análise pelo delegado Simael Ferreira, titular da 3ª Delegacia do Coxipó, responsável pelas investigações. 





Fonte: Olhar Direto

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