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Quinta - 26 de Março de 2015 às 18:28

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Foto: Olhar Direto

Projeto sugere pensão para viúvas e filhos de mortos em explosão na Assembleia

Um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa pode conceder pensão às viúvas e filhos dos três trabalhadores mortos na explosão ocorrida na Casa no dia 13 de março. A proposta, de autoria do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) e também assinada por Gilmar Fabris (PSD), Pery Taborelli (PV) e Guilherme Maluf (PSDB), prevê o pagamento de 20 UPF a cada cônjuge e 15 UPF a cada órfão, o que hoje corresponde a R$ 2.202,60 e R$ 1.651,95 respectivamente.

“É uma questão humanitária. O acidente ocorreu dentro da Assembleia, e a Casa não pode ficar omissa. O foco dessa iniciativa é amparar as famílias. Eles eram trabalhadores e estavam aqui trabalhando. Além disso, eram pais de família e tinham filhos menores, que dependiam do sustento deles”, disse Emanuel Pinheiro.

Jonathan Bruno Paes tinha 22 anos, era casado com Emily Gabrielly de Souza e tinha uma filha de quatro anos. Wagner Nunes de Almeida tinha 25 anos, era casado com Camila de Campos Bernardo de Almeida e tinha uma filha de três anos. Luciano Henrique Perdiza tinha 27 anos, era casado com Ana Rosa Guimarães dos Santos e tinha dois meninos gêmeos de três anos.

Pelo projeto, os filhos receberão a pensão até os 18 anos de idade, ou até os 24 se estiverem cursando faculdade. As viúvas têm direito a pensão vitalícia, se não se casarem novamente. Emanuel Pinheiro afirmou, ainda, que os valores que propôs são uma sugestão, e que podem ser discutidos e adequados a outro padrão, como o do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

O deputado lembrou que, no resto do país, há casos semelhantes em que o Estado concedeu pensão a vítimas de acidentes com repercussão. É o caso do acidente nuclear com o elemento radioativo césio 137 em Goiânia (GO), o da tragédia da hemodiálise em Caruaru (PE) e o da ginasta Laís Souza, que ficou tetraplégica em um treino para as Olimpíadas de Inverno no Canadá.

As três vítimas da explosão na Assembleia eram vendedores de uma loja de carpetes e faziam um “bico” na decoração do gabinete que serviria ao deputado Gilmar Fabris, na noite do dia 13. No momento da explosão, os trabalhadores usavam thinner para retirar a cola de um carpete. Os três tiveram queimaduras de segundo e terceiro grau e passaram pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto Socorro de Cuiabá, mas não resistiram aos ferimentos. 





Fonte: Olhar Direto

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