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Policia MT
Sexta - 27 de Março de 2015 às 10:13

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Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Sem nenhum real ou propriedade e uma dívida acumulada que totalizam R$ 800 mil, a decoradora Emanuelly Felix afirmou por meio de seu advogado, Sérgio Batistela, que não fugiu de Cuiabá. Segundo ele, a mulher estava ‘desequilibrada’ e recorreu à casa de familiares em São Paulo para poder ficar um ‘pouco mais tranquila’. Na manhã de quinta-feira, 26, ela apresentou-se perante à Delegacia Especializada em Consumidor (Decon) e negou ter premeditado a fuga com o único intento de lesar clientes.


“Ela não sabia o que fazer. Ela tomou essa iniciativa porque estava desequilibrada psicologicamente e saiu para ter para poder ficar com a cabeça mais tranquila. Tanto que ela recebeu as informações e voltou. Se apresentou espontaneamente. Ela está muito abalada, triste com tudo o que aconteceu. Ela tem intenção de se recuperar. Hoje isso ainda não é possível porque ela ficou sem nada.

Sem possuir recursos em caixa, a empresária recorria a compras fora do Estado para poder quitar com o dinheiro de outros eventos. Outra medida que seria adotada era a de venda de um terreno pertencente à família de Emanuelly, mas sem sucesso no processo ela não pode arcar com os compromissos. Emanuelly deixou Cuiabá na quinta-feira, 19, e no dia seguinte deveria cumprir com um contrato para uma festa de 15 anos e um casamento.

“Ele estava direcionando a outros tipos de eventos, mas no caso de casamentos ela não tinha esses produtos, e quando precisava, como no caso de cerimônias de casamentos, ela não dispunha desses produtos, como rosas, flores e todo o material vinha de São Paulo. O custo, muitas vezes, era estimado em R$ 2,5 mil, mas quando as flores chegavam o valor era muito maior, até R$ 8 mil”. Ao sair da Delegacia do Consumidor (Decon), Emanuelly nada quis declarar.

A delegada responsável pelo inquérito, Ana Cristina Feldner, afirmou que irá apurar a quem pertence um caminhão apreendido com produtos empregados para decoração. Ela afirmou ainda que a função policial é a apuração criminal, mas o ressarcimento financeiro é uma atribuição que não lhe compete. “As vítimas terão de procurar as medidas judiciais cabíveis para o ressarcimento”. Novas testemunhas serão ouvidas no inquérito que apura os crimes de estelionato e propaganda enganosa.





Fonte: Olhar Direto

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