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Sábado - 28 de Março de 2015 às 09:24

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Foto: Arquivo

Executiva Regional tenta firmar PR como oposição a Taques; maioria dos deputados deseja ficar na base aliada

O Partido da República está dividido quanto ao comportamento da bancada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Enquanto o presidente da Executiva Regional, senador Wellington Fagundes, entende que o PR deve exercitar como oposição, os deputados Wagner Ramos e Sebastião Resende desejam fazer parte da bancada de sustentação; Mauro Savi deseja ser oposição. Já o secretário-geral da Executiva, deputado estadual Emanuel Pinheiro, e o primeiro secretário da Assembleia, deputado Ondanir Bortolini Nininho, entendem que o correto é adotar postura independente.


“Talvez tenha chegado a hora do PR exercitar sua postura na oposição. Disputamos eleições em lados opostos e não seria correto que fizéssemos parte do base governista”, defendeu Fagundes, após se reunir com Emanuel Pinheiro, no Edifício Dante Martins de Oliveira.

Detentor da maior bancada individual, com cinco parlamentares, o PR deve seguir dividido até que haja um posicionamento do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR). Há poucos dias, o PR foi convidado formalmente pelo líder do Executivo na Assembleia, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), para compor a base aliada, mas, inicialmente, sem indicar cargos no Poder Executivo.

Wagner Ramos participou do almoço da última quinta-feira (26) com Pedro Taques e se comprometeu em fazer parte da base aliada. “Como não existe uma decisão partidária sobre o tema, decidi fazer parte da base aliada. Já vi deputados de oposição chorarem lágrimas de sangue, ao ficar aguardando a liberação de emendas. Eu não estou dizendo que o governo Taques vai fazer isso. Digo apenas que aprendi com erros dos outros”, avisou Wagner, para a reportagem do Olhar Direto.

Mesmo sendo defensor de uma postura de independência, avisa que deseja apenas ser respeitado. “O PR estava na base do governo Silval Barbosa e se leal manteve até o fim. Não quero tirar proveito de apoio ao governo. Meu estilo é independente, mas somando ao governo para que Mato Grosso seja passado a limpo, porque a expectativa da população é muito grande”, justificou Nininho Bortolini.

O secretário geral insiste na necessidade de que haja uma reunião ampliada da bancada com o Diretório. “Nós precisamos ouvir o que cada um pensa, as argumentações, para a partir daí buscar o consenso”, justificou Pinheiro.

A reunião da bancada com a Executiva Regional do PR que deveria ocorrer na última quinta-feira foi ‘esvaziada’ pela ausência de Blairo Maggi e por causa da cirurgia de Mauro Savi. Somente Emanuel Pinheiro, Nininho Bortolini – de passagem – e Wellington Fagundes se reuniram. Um novo encontro deve ser marcado para o início de abril.

Recentemente, o governador Pedro Taques (PDT) sinalizou com a oferta de 15 cargos comissionados para cada deputado estadual e assim manter uma ampla maioria no Legislativo, mantendo assim uma tranquila governabilidade.

Pela atual conjuntura, o deputado Emanuel Pinheiro compreende que não é o momento do PR aderir à base aliada do governo do Estado. 





Fonte: Olhar Direto

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