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Politica Brasil
Segunda - 27 de Abril de 2015 às 08:43

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) justificou a restrição à entrada de manifestantes nas galerias do Plenário das Deliberações Renê Barbour durante a sessão itinerante da Câmara Federal, realizada nesta sexta-feira (24), afirmando não haver espaço suficiente para todos que compareceram ao evento.


“Tem pouco espaço para a população na galeria, então, deu-se preferência às autoridades, prefeitos e vereadores”, argumentou.

A decisão de não permitir o acesso de todas as pessoas ao local resultou em protestos e tumulto minutos antes de a sessão ter início. Manifestantes do Movimento Sem Terra (MST), do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis, transexuais e transgêneros) criticaram a medida.

Maluf sustentou, no entanto, que todas as decisões quanto ao evento foram adotadas pela segurança do presidente da Câmara Federal, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sobre a falta de espaço, afirmou que a Assembleia até poderia ter oferecido o Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros para a realização da sessão, mas que a escolha pelo Plenário das Deliberações se deu (pela segurança de Cunha), justamente por se tratar de um local com acesso restrito.

O tucano pontuou ainda respeitar os protestos que ocorreram no saguão de entrada da Assembleia. “É natural, porque estamos vivendo um momento democrático e as pessoas têm mesmo que protestar, algumas de forma favorável, outras contra. O importante é que o presidente deu o seu recado de uma forma civilizada, respondeu os questionamentos que foram feitos”, avaliou.




Fonte: Midia News

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