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Cidades/Geral
Terça - 05 de Maio de 2015 às 10:58

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Considerado um dos bairro mais pobre pela população de Sinop, o Jardim do Ouro não possui hoje um Centro de Referência Social (Cras), para proporcionar os devidos benefícios sociais aos moradores. Para Catarina Moreira da Silva, uma das moradoras mais antigas, a construção de uma unidade no bairro é de extrema necessidade. “A situação pra nós aqui, sobre esse problema do Cras, é muito precisado mesmo”.

Segundo ela seu marido depende do atendimento oferecido no Cras, devido ao problema de saúde que ele tem, mas sem uma unidade próxima, o tratamento fica comprometido. Isso porque, a unidade responsável por assistir o Jardim do Ouro, fica à aproximadamente seis quilômetros de distância.

“Pelo Cras eu não posso correr, porque não tem aqui, tenho que ir lá no Palmeiras [localizado no Jardim Violetas]. Muitas coisas do Cras eu não participo, porque fica longe e se torna muito difícil”, disse ela, enfatizando “é o que nós precisamos aqui no bairro”. Além disso, sem uma linha de transporte público no bairro, o trajeto é feito “tudo de bicicleta”, concluiu.

Segundo o presidente do bairro, Moisés Sérgio Tavares, o Jardim do Ouro tem um lugar, deixado desde a fundação, para ser usado pela prefeitura municipal, com a implantação do Cras ou qualquer construção pública que vá ao encontro do interesse da população daquele lugar. “Nós temos um espaço pra isso, que deixamos quando fizemos o loteamento. Deixamos a área pública já pra fazer essas atividades”, disse ele.

Com a implantação do centro de referência, a sociedade teria a disposição “professores, alfabetização adulta, advogados para ver pequenas causas judiciais de documentação, psicólogo, conselho tutelar, tudo dentro de um Cras. Então a unidade só viria a somar pro Jardim do Ouro, porque atenderia o bairro e região”, confirmou Moisés.

Lazer

Outro problema enfrentado pelos moradores é a falta de uma quadra poliesportiva para que a população desenvolva atividades físicas e que as crianças tenham um lugar para brincar.

“Aqui as pessoas trabalham e assistem TV, porque não tem lazer nenhum. Trazendo um ginásio, você teria um espaço durante a semana para trazer um advogado, um médico e a tarde ou à noite pra estar dando lazer. Uma quadra coberta”, concluiu o presidente.

Outro ladoSegundo o assessor da prefeitura municipal de Sinop, Thiago Valeriano, o fato principal para a implantação da unidade de referência social é a demanda populacional. O bairro e a região hoje, não têm número de habitantes necessário para receber um Cras. Thiago reconheceu que o bairro é carente desse atendimento.





Fonte: Nortão Noticias

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