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Terça - 05 de Maio de 2015 às 14:48

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Uma mulher que recentemente reencontrou sua filha de 49 anos – que ela acreditava ter morrido no hospital após o parto – entrou com uma petição na Justiça dos EUA nesta segunda-feira (4) pedindo acesso a arquivos de adoção para tentar entender o que aconteceu. Zella Jackson Price, de 76 anos, acredita que o hospital pode ter vendido bebês na década de 1960, dizendo às mães biológicas que eles tinham morrido.


O caso aconteceu no Hospital Homer G. Phillips em St. Louis em 1965. Zella deu à luz uma menina chamada Diane no dia 25 de novembro, e diz que pouco tempo depois, foi informada por uma enfermeira que a criança havia morrido.

No mês passado, ela se reencontrou com a filha, que foi criada como Melanie Diane Gilmore, depois que a neta encontrou seu certificado de nascimento. As duas fizeram um teste de DNA, que confirmou com quase 100% de certeza que as duas são mãe e filha.

Desde que a notícia surgiu, cerca de 20 mulheres procuraram o advogado das duas afirmando que seus filhos também morreram no hospital entre as décadas de 1950 e 1960 – elas temem que eles possam ter sido na verdade adotados por outras famílias.

Muitas contam uma história similar: eram todas negras e pobres, com idades entre 15 e 20 anos. O advogado Albert Watkins disse que elas não tiveram permissão para ver seus filhos mortos e não receberam certidões de óbito. Todas foram notificadas por enfermeiras – a notícia normalmente é dada por um médico.

A petição feita nesta semana não pede compensação financeira – visa apenas ter acesso aos arquivos do hospital e de adoções da épica. O advogado firmou que espera encontrar informações que possam explicar o que aconteceu na época.

Uma porta-voz do FBI, a polícia federal americana, disse que a agência está ciente das alegações e encorajou que qualquer pessoa com informações relevantes sobre o caso procurem o escritório local. Rebecca Wu não informou se o FBI abriu uma investigação sobre tráfico de pessoas.

O advogado Watkins acredita que os bebês foram vendidos para pais adotivos. Ele pediu que o governo do Missouri e a prefeitura de St. Louis façam investigações.





Fonte: Do G1

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