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Cidades/Geral
Quarta - 06 de Maio de 2015 às 12:21

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Uma servidora pública concursada da prefeitura de Sinop, lotada na secretaria de uma escola do município, denunciou ao Nortão Notícias, abuso de poder praticado por funcionários do setor de Recursos Humanos (RH) da Secretaria Municipal de Educação.


Desde que entrou para o quadro de funcionários da educação, a funcionária alega que cursava faculdade no período da manhã. “Eu sou uma funcionária concursada que trabalha há seis anos no município na área da educação. Desde que entrei, eu estudava no período matutino e sempre foi me dado o direito de estudar, através de requerimento que eu pegava na secretaria”, disse ela que não quis se identificar.

A funcionária alega que há algum tempo, vem sofrendo pressão por parte do setor para que deixe de cursar a faculdade, ou peça demissão. “Pelo menos sete meses eu estou sofrendo muitas pressões da qual eu tenho que largar a faculdade ou estar saindo do serviço”. O setor alega que “não posso estar cumprindo meu horário, que eu faço no período da tarde e da noite, sendo que a tarde eu atendo os pais e a noite eu faço serviço interno”, explicou.

Ao tentar resolver o problema junto ao RH, a funcionária disse ainda que eles a ameaçaram dizendo que “eu deveria estar pagando todos esses anos que eu não cumpri, de estar vindo de manhã na escola, sendo que sempre me foi dado o direito através de lei, de decretos que eu poderia estar fazendo faculdade”.

Ela conta ainda que procurou a Secretaria de Educação para pedir remanejamento para uma escola que funcione no período noturno, para que seja cumprido o horário integral, mas o pedido foi negado. “Eu já pedi para me arrumarem uma escola para trabalhar a noite, para eu cumprir meu horário. Uma escola que abra a noite, mas nunca me deram atenção e sempre fui maltratada lá”.

Desde o início deste ano o setor começou a lançar faltas da funcionária, mesmo ela trabalhando todos os dias. No mês passado foram lançadas 22 faltas, recebendo como salário apenas R$ 46.

Ela disse ainda que devido às muitas pressões, chegou a solicitar a exoneração, mas não conseguiu assinar os papéis. “Eu fui pedir exoneração, cheguei ao ponto de ir lá, porém as funcionárias responsáveis por me dar o papel pra eu assinar não estavam no momento, e eu não assinei a exoneração. A partir deste momento eu resolvi ir atrás de um advogado”, concluiu.





Fonte: Nortão Noticias

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