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Meio Ambiente
Segunda - 29 de Junho de 2015 às 13:43

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Foto: Fiscalização Sema-MT

Operação da Sema localiza 7,8 mil/ha de desmatamento em Mato Grosso

Em pouco mais de 40 dias de operação 'Mata Verde' foram identificados 120 pontos de desmatamento ilegal na região de Colniza (1.065 km de Cuiabá, na região Norte). Segundo relatório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), revela uma extensão de 7,8 mil hectares de área aberta, sendo 2,5 mil hectares em áreas que possuem o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Abertura decorreu-se para área de pastagem associada à atividade madeireira predatória.

O relatório da Sema mostra ainda que na operação 'Mata Verde', em meio a área desmatada, 2,7 mil referiam-se a áreas não cadastradas e identificadas ‘in loco’. Outros 2,5 mil hectares não tiveram identificação de ‘responsáveis’. A Sema revela, ainda, que 12 pontos estavam em área de desmates recentes e não sem totalização da área.

Na operação, explica o superintendente de Fiscalização da Sema, major da PM Fagner Augusto do Nascimento, foi verificada a veracidade das informações apresentadas nos sistemas de alertas indicados pelos satélites SAD-Imazon/Inpe. A Secretaria revela que a maior parte do desmatamento constatado ocorreu para abertura de pastagens para atividade de pecuária extensiva associada à atividade madeireira predatória.


De acordo com o superintendente de Fiscalização da Sema, major da PM Fagner Augusto do Nascimento, a identificação de desmatamento na região de Colniza foi realizada por meio de 28 horas de voo, visto a dificuldade de acesso aos pontos via terrestre diante a má condição de trafegabilidade das estradas e identificação dos infratores.

“Nós tivemos um total de 28 horas de voo durante a operação para auxiliar na dinâmica da localização dos pontos, além das áreas indicativas nos sistemas de alerta, foram detectados polígonos com desmates recentes, que possivelmente serão alvo de sistemas de alerta futuros", comenta o superintendente de Fiscalização da Sema.

Conforme a Sema, as informações sobre os pontos de desmatamentos identificados foram encaminhados para a Superintendência de Geotecnologia e Monitoramento Ambiental da Sema para a quantificação de áreas desmatadas, para em seguida os responsáveis serem autuados.

“A presença da fiscalização nessas regiões que representam ‘a última fronteira desbravada’ é importante para inibir a crescente predatória e inibir novas ocorrências de ilícitos ambientais", salienta o superintendente de Fiscalização da Sema, major da PM Fagner Augusto do Nascimento.





Fonte: Olhar Direto

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