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Cidades/Geral
Quarta - 01 de Julho de 2015 às 13:39

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Um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Federal (MPF) investiga servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de Mato Grosso (Incra) por suposto ato de improbidade administrativa cometida pela superintendência do órgão. A hipótese foi levantada após o Incra se omitir em responder ofícios e dificultar investigações da Polícia Federal (PF).


Os investigadores apuram uma suposta existência de um esquema criminoso de venda ilegal de lotes de terra destinado á reforma agrária. Os compradores seriam grandes empresários e os beneficiários, políticos de grande influência do Estado de Mato Grosso. Os nomes não foram divulgados.

Aproximadamente 80 fazendeiros e empresários teriam relação com os esquemas. Eles invadiam propriedades da reforma agrária e em alguns casos recomprava dos assentados da região de Itanhangá.

As investigações apontaram ainda que as ações de compra e invasão eram feitas por laranjas. Após conseguir a terra, eles entravam em contato com servidores públicos para corrompê-los a regularizar os lotes de 100 hectares, avaliados em R$ 1 milhão.

Acredita-se que mil lotes foram negociados de forma criminosa pelo grupo. O prejuízo é estimado em R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Um dos terrenos, segundo o delegado responsável pela operação, chegou a ser ocupado por muito tempo por uma multinacional e depois foi vendido a um grupo, também do ramo alimentício, que inclusive é alvo da operação Terra Prometida.

Entre os sócios da empresa, investigado, está o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz (PSDB). O cargo de superintendente do Incra é ocupado por Salvador Soltério de Almeida.





Fonte: Nortão Noticias

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