Parece uma família normal, mas o que essa mãe fez te deixará sem palavras

Mistério Mania

A história é tão macabra que inspirou a criação de um filme “A órfã” exibido em 2009. Klara Mauerová e Katerina Mauerová irmãs, nascidas em Kurim na Checoslováquia desde crianças apresentavam padrões de comportamento estranhos e afirmavam sempre que tinham uma missão a cumprir designada por Deus. As irmãs fantasiavam que chegaria o momento onde elas deveriam executar grandes feitos.

Os anos se passaram, Klara se matriculou em uma universidade, continuava com suas fixações pseudoreligiosas, veio a se casar e com o marido teve dois filhos. A personalidade agressiva, fantasiosa e desequilibrada da esposa fez com o marido a deixasse. Se sentindo deprimida Klara convida a irmã Katerina para vir morar com ela e os filhos. Apesar de desequilibrada Klara cuidava bem das crianças, era boa mãe e adorava ficar com os filhos.

Katerina aceita morar com a irmã e apresenta a ela Barbora Skrlova, de 33 anos amiga de faculdade. Barbora apresentava uma doença rara glândular, que dava a ela uma aparência de criança de doze anos, da qual ela sempre tirava proveito para escapar das possíveis sanções as suas ações ilegais, esteve internada várias vezes para tratamento psiquiátrico, mas fugia constantemente dos hospitais, os psiquiátricas levantaram a hipótese de Barbora possuir uma distorção psíquica com grave perturbação de identidade com caráter violento e personalidade duvidosa.

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Barbora influenciou as irmãs a um culto chamado Movimento Graal, as escrituras deste movimento afirmavam que o homem pode chegar ao paraíso fazendo boas coisas na terra. Mas esta não era a realidade, O líder do movimento conhecido com “O Doutor” defendia a escravidão, maltrato, promiscuidades sexuais, canibalismo, tudo em razão de uma suposta libertação.

Manipuladora, Barbosa tinha dupla personalidade, se comportava como criança quando lhe era conveniente e como adulta quando lhe convia. Convenceu Klara a se vestir com farrapos, parar de tomar banho, raspar cabelo e sobrancelhas, tudo com apoio de Katerine irmã de Klara. Ciumenta Barbosa começa a tramar contra as crianças filhos de Klara.

Assim Klara começa a castigar os filhos, a manipulação de Barbosa é tamanha que Klara chega a encomendar uma jaula, colocar no sótão, despir as crianças e as aprisiona-las durante um ano, para não se comportarem mal. Barbosa segue com suas instruções, e começam a torturar as crianças. Os filhos foram queimados com cigarro, foram espancados, receberam choques, foram afogados, eram mantidos nus o tempo todo, uma vez por semana lhes jogavam água fria para lava-los, recebiam comida raramente e se choravam a violência aumentava. Nesta situação permaneceram durante uma ano.

Numa maldade sem fim Barbosa influência a amiga a começar a engordar os filhos. As crianças aumentam o peso e então Klara pega uma faca, vai até a jaula, pede para um de seus filhos estender a perna e enquanto sua irmã e Barbora o seguram, ela corta pedaços do filho e comem ali mesmo na frente das crianças, que gritavam de medo e dor. A sessão canibal seguinte foi com o outro filho, do qual arrancaram pedaços do braço, cada vez mais terrível era o ritual.

Barbosa teve sua última ideia de controle sobre as crianças, a qual seria sua condenação. Katerina comprou uma câmera de vigilância sem fio, muito utilizada por pais para observar seus bebês recém nascidos, instalando-a no sótão. Assim detinham maior controle e podiam assistir a qualquer tempo as torturas. Porém o inesperado aconteceu, uma família com um recém nascido se mudou para a casa ao lado instalando uma câmera igual para monitorar o bebê. Mas ao invés de ver o quarto do filho, o aparelho transmitiu as imagens do sótão, o vizinho passou a assistir toda a tortura das mulheres e passados alguns dias se deu conta que as imagens eram da casa das vizinhas.

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Denunciadas a polícia, tiveram a casa arrombada em Maio de 2007. Os policias ficaram perplexos com o que presenciaram. As crianças estavam mutiladas, apodrecidas, o local fedia a sangue, fezes e urina. Uma das crianças estava desmaiada e a outra em choque. Ao ver os policiais uma menina segurando seu brinquedo correu para o para um deles, disse que se chamava Anika, tinha doze anos e era filha adotiva de Klara. Os policiais rapidamente a tiraram daquele lugar de horror. A suposta filha adotiva era Barbora, que levada para fora da casa aproveitou-se que os policiais tentavam angustiadamente abrir a jaula, e fugiu.

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Após certo tempo a policia descobriu que Barbora havia fugido para Noruega, onde se passava por um menino chamado Adam, ela chegou a ser adotada por um casal norueguês que entrou em choque ao lhes revelarem que na verdade o filho que haviam adotado era uma mulher de 36 anos, extremamente perigosa.

Julgadas Klara foi condenada a 9 anos, Katerina a 10. Não há informações sobre o tempo de condenação de Barbora.