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Sábado - 04 de Julho de 2015 às 00:03

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Reprodução

A revista 'Playboy' foi condenada a indenizar as atrizes Camila Pitanga e Nathalia Dill em R$ 330 R$ 70 mil reais respectivamente. De acordo com o advogado da dupla Ricardo Brajterman, a revista reproduziu fotos de cenas das atrizes nuas retiradas dos filmes "Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios" e "Paraísos Artificiais". As fotos estamparam páginas internas da revista além de uma chamada de capa na edição de dezembro de 2012.


"A revista colocou uma chamada em destaque na capa e a manchete dizia: 'Sexo no cinema e na TV, cenas muito quentes de Nathalia Dill, Camila Pitanga, Juliana Paes e Alessandra Negrini'. Dentro da revista tinha uma matérias de várias paginas, atrizes, novelas e seriados com fotos da Nathalia Dill em 'Paraísos artificiais', era uma foto em duas páginas. E da Camila foram três fotos do filme 'Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios'", contou Ricardo Brajterman ao EGO.

O processo de Camila Pitanga correu na 1ª vara cível do Rio de Janeiro. Já o de Nathalia, na 44ª vara cível. De acordo com o advogado, Alessandra Negrini e Juliana Paes também tiveram suas fotos expostas, mas não chegaram a entrar na justiça.

TV Globo/Divulgação
Nathália Dill

"A Playboy fez o que ela tanto repudia que é a pirataria. É lamentável que a revista, que vem sofrendo com a pornografia de forma gratuita na internet, tenha feito exatamente o mesmo ao pegar uma imagem sem autorização prévia ou remuneração e justamente de duas atrizes que até a presente data já se manifestam que nunca irão posar em uma revista masculina. As imagens do nu no filme passam em frações de segundos de forma quase que imperceptível e dentro de um contexto", disse o advogado das atrizes que vai recorrer para que a indenização por parte da revista ainda aumente. "Vou recorrer para aumentar porque não é a primeira vez que a 'Playboy' é condenada por essa atitude e os valores fixados nas punições anterioes não serviram de desestimulo pra que ela continue agindo dessa maneira. A gente acredita que só uma condenação mais alta possa impedir que novas fotos sem autorização sejam publicadas".

O EGO também conversou com o advogado da revista 'Playboy' que discorda da versão de Ricardo Brajterman e contou que a empresa vai recorrer da decisão da justiça.

"O que nós defendemos é que não houve nenhuma regularidade publicada pela 'Playboy'. Foi um conteúdo jornalístico, uma crÍtica a respeito do trabalho artístico que as atrizes faziam em determinados filmes o que é absolutamente coerente com a prooosta da liberdade da expressão. Vamos recorrer da decisão", disse Alexandre Fidalgo, advogado da revista.




Fonte: DO EGO

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