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Domingo - 05 de Julho de 2015 às 10:51

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Considerado uma das principais lideranças do PDT em Mato Grosso, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta reagiu duramente as investidas do diretório estadual, liderado pelo deputado estadual Zeca Viana, de obter a filiação do ex-vereador Lúdio Cabral (PT).


“Esse sujeito não é bem-vindo ao PDT. Devido ao seu comportamento histórico. A forma que trata o dinheiro público não o credencia a entrar no partido”, declarou.

Pivetta ainda criticou diretamente Lúdio Cabral, que em sua visão se beneficia do partido em que atualmente está filiado. Ainda vai mais longe ao afirmar que pode até deixar o PDT se a filiação do petista se concretizar. “O Lúdio é viciado em esquemas do PT só sabe trabalhar em causa própria. Se ele entra por uma porta eu saio pela outra”, disse.

Diante da possibilidade de o partido perder o governador Pedro Taques para o PSDB ou PSB, uma ala do PDT, liderada por Zeca Viana, iniciou um processo de articulação para ter Lúdio Cabral no partido para uma candidatura majoritária em eleições futuras.

Embora não esconda sua simpatia pelo PT, legenda que milita desde o movimento estudantil, Lúdio Cabral tem se mostrado descontente com a falta de apoio e participação do diretório nacional.

Em sua última campanha eleitoral, quando concorreu ao governo do Estado com o intuito de oferecer palanque à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), não conseguiu angariar apoio suficiente do diretório nacional petista para empurrar a disputa ao governo do Estado a um tão sonhado segundo turno. A filiação de Lúdio ao PDT é bem avaliada pelo deputado Zeca Viana, que enxerga no petista potencial para representar o partido na Baixada Cuiabana e futuramente disputar o governo do Estado ou Senado.

Mesmo derrotado nas eleições de 2012 para prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral saiu fortalecido do processo eleitoral onde protagonizou uma disputa acirrada de 2º turno. Dois anos depois, concorreu ao governo do Estado.

No entanto, Lúdio Cabral avalia que só sairia do partido para ser candidato com plenas condições para concorrer a prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2016.

E observa com muita ressalva o assédio do PDT, pois nada descartaria uma eventual “fritura” interna para não ser candidato, diante da proximidade da legenda com o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB).

O PDT foi um dos principais partidos no arco de aliança do socialista nas eleições de 2012, com o governador Pedro Taques, na época senador, atuando como um de seus principais cabos eleitorais. 





Fonte: DIÁRIO DE CUIABÁ

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