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Domingo - 05 de Julho de 2015 às 11:35

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O professor de história Adriano Knippelberg de Moraes, de 29 anos, que atuava no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), e atualmente está preso por assédio sexual contra várias alunas da instituição, confirmou que teve relação sexual com uma estudante e que “só” beijou outra.

Reprodução/Facebook

Adriano Knippelberg de Moraes

A informação é do delegado Eduardo Botelho, titular da Delegacia Especializada em Direitos e Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) da Polícia Civil. Segundo as investigações, ele oferecia notas altas para as alunas em troca de favores sexuais.

“Ainda não confirmamos crime de estupro, pois todas as alunas que foram vítimas dele têm idade mais de 14 anos. Por enquanto, sabemos do assédio e exploração sexual, tendo em vista que ele usava de seu poder de ser professor para forçar isso com suas alunas”, disse o delegado.

“Ele já confirmou que transou com uma e outra ele só beijou. Isso já comprova o crime que ele cometeu na instituição. Por enquanto apenas uma aluna veio até nossa delegacia depor sobre o ocorrido. É um caso muito complexo, porém ainda precisamos de outras, que já foram chamadas, para que possam confirmar o ato”, completou o delegado Botelho.

Adriano de Moraes está preso temporariamente no Presídio Carumbé, em Cuiabá. O delegado responsável pelo inquérito, disse que só vai ouvir formalmente o professor assim que todas as provas estiverem em mãos. Por enquanto, ele só confessou um ato, o que já comprova o crime e reforça o pedido de prisão feita pelo delegado.

Vale ressaltar que vários casos semelhantes aconteceram dentro da sala de aula em Mato Grosso. Sete professores foram presos pela Polícia Civil e outros 12 foram afastados para que se investigue, por meio de processo administrativo, se eles cometeram ou não algum tipo de crime com suas alunas.

“O pai e a mãe depositam a maior confiança no educador, no professor, e quando menos desconfia, o professor tá querendo trocar nota por sexo e, pra piorar, as vítimas tudo com idade entre 13 e 16 anos. Por isso pedimos que a sociedade nos procure, assim como fez a mãe de uma aluna do IFMT que denunciou o caso do Adriano”, pontuou o delegado.

"EVANGÉLICO E CONSERVADOR"

Curiosamente, Adriano é evangélico, ferrenho defensor da família, da direita, da moral e dos bons costumes e contra políticas de igualdade de gênero. É o que se percebe por suas postagens nas redes sociais.

Seu último compartilhamento no Facebook foi uma montagem de um discurso feito pelo pasto Silas Malafaia, na semana passada, durante um debate sobre o Estatuto da Família, no Congresso Nacional.

Adriano também faz questão de compartilhar trechos da bíblia em seu perfil e curte páginas como a Igreja Batista Nacional do Brasil, além de cantores evangélicos. Agora, sua página no Facebook foi removida.





Fonte: Hiper Noticias

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