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Policia MT
Domingo - 05 de Julho de 2015 às 12:09

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Divulgação / PM-MT

A tragédia que abalou a população da comunidade rural do Sucuri, em Cuiabá, também será lembrada para sempre por um dos filhos do casal que foi encontrado morto na tarde desta quinta-feira (2). Uma adolescente de 13 anos, que retornou da escola mais cedo, foi quem viu o corpo dos pais caído a poucos metros da área da casa.

Divulgação / PM-MT

duplo homicidio sucuri

Filha do casal chegou mais cedo da escola e encontrou os pais mortos

Sem saber o que tinha acontecido, a menina foi até a casa da vizinha, que disse ter ouvido gritos durante o ato, mas nem desconfiou de nada. Quando ela chegou em casa, o corpo da mãe estava ensanguentado devido às facadas que tinha levado do esposo, que tomou veneno e também se esfaqueou até a morte. O motivo de tudo seria ciúmes.

“A filha deles tinha chegado da escola e viu os corpos ensangüentados aqui. Foi triste ver o choro dela, sem saber o que fazer”, contou uma testemunha aos agentes da Delegacia de Homicídios.

Segundo informações da vizinha, o pai esperou que todos os filhos fossem para a escola para que fizesse a barbárie. “Foi um barulho de grito, mas muito rápido. Depois acabou e eu nem desconfiei de nada”, disse a mesma vizinha.

O casal morto tinha três filhos. Além da menina de 13, havia um de 11 e outro de 16 anos. Eles estudavam na escola rural da comunidade e agora irão viver com os parentes que moram na região. Segundo os filhos, o pai era muito ciumento e já tinha brigado diversas vezes com a mãe por causa disso.

“A mãe nem saía de casa. Apenas ia uma vez por semana na igreja evangélica que freqüentava e só”, disse um investigador da DHPP. O corpo do casal foi velado na casa onde viviam.

Segundo a Polícia Civil, Orival Lopes da Silva, 53, matou a esposa Alice Maria Almeida, 48, com golpes de faca. Em seguida ele tomou veneno e ainda se furou com vários golpes de faca.

“Não é algo comum alguém desferir facadas contra o próprio corpo. Mas, pelo visto, ele se arrependeu do que cometeu e, como o veneno não fez efeito rápido, se matou a facada. É um crime passional, onde o autor do crime está morto também. Porém, precisamos terminar o inquérito”, disse a delegada Anaíde Barros, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. 





Fonte: Hiper Noticias

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