Funkeiro nega ser dono de arma e diz que prisão foi "política"

O funkeiro Júlio Cesar dos Santos Silva, o “Mc Dentinho”, de 35 anos, detido por porte ilegal de arma em uma casa de festas na Avenida Beira Rio na noite deste domingo (2), negou a acusação e citou que sua prisão tem motivações políticas.

“Dentinho” revelou em seu depoimento ter ido cantar no evento de graça, pois tem a intenção de se candidatar a vereador por Cuiabá nas próximas eleições. Ele afirmou ainda que a festa seria o “lançamento” de sua pré-candidatura a Câmara de Cuiabá.

Além do músico, outras três pessoas também foram presas e três adolescentes foram apreendidos. De acordo com informações passadas pelo 1° Batalhão da Polícia Militar, o cantor foi avistado em frente ao Espaço Casa Rio, tirando uma arma de fogo da sua cintura e a escondendo dentro de um arbusto.

Ele foi abordado e no local foi encontrado um revólver calibre 38 com seis munições intactas. Desconfiados, os policiais resolveram entrar na festa, onde também foi encontrada a presença de menores e uma grande quantidade de bebidas alcóolicas.

As suspeitas de terem organizado o evento Gessica Simões Batista, 21, e Kamila Ramos da Silva também foram detidas, assim como o estudante Luiz Fenando da Silva Oliveira, de 19 anos, que também foi localizado com uma arma.

Os quatro foram encaminhados junto com três adolescentes com idades de 15 e 16 anos até a central de flagrantes para prestarem esclarecimentos ao delegado plantonista.

Já as moças detidas, negaram serem as responsáveis pela festa. As duas pagaram uma fiança de um salário mínimo e foram liberadas. O estudante Luiz Fernando, assim como Mc Dentinho foram autuados pelo crime de porte ilegal de arma e encaminhados até a Gerência de Custódia e Monitoramento da Sejudh.

LIBERAÇÃO

"MC Dentinho" foi colocado em liberdade no início da tarde desta segunda-feira. Ele participou da audiência de custódia e, por não ter antecedentes criminais, o juiz optou por não colocá-lo no sistema prisional.

Porém, o cantor de funk terá que comparecer bimestralmente ao juizado para comprovar suas atividades.