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Educação/Vestibular
Segunda - 12 de Outubro de 2015 às 17:49
Por: Da Redação - André Garcia Santana

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A falta de diálogo por parte do Governo Federal aliada ao longo período de greve, pode significar o fim da paralisação dos docentes da Universidade Federal de Mato Grosso, que completa hoje, 12, 135 dias. Em comitiva formada por 180 pessoas, eles estiveram em Brasília na última segunda-feira, para um encontro com o Ministro da Educação, mas foram recebidos com violência e repressão policial. Diante das baixas perspectivas de negociação, os professores agora apontam para indicativo de finalização da greve, que será discutido em assembleia no próximo dia 14.


O presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Reginaldo Araújo classifica como vergonhoso o posicionamento do governo diante da situação. “Não fomos recebidos pelo ministro nenhuma vez e as poucas ofertas do governo foram desrespeitosas. Isso nunca aconteceu em um período tão grande de mobilização. Mesmo durante a ditadura militar os ministros tinham oportunidade de falar com o ministro”, afirmou.

A paralisação UFMT já bateu recorde como a maior registrada na história da instituição. O período ultrapassa o recorde de 124 dias, contabilizado em 2012. O movimento, que começou com 18 Universidades Federais abrange 41 instituições, e prejudica, só no Estado, cerca de 20 mil alunos, distribuídos entre os Campus de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças.

Araújo explica ainda que mesmo se a greve acabar, os profissionais continuarão reivindicando. “Continuaremos lutando por melhorias, mas sem a greve, o movimento perde muita força. Não há como fazer pressão”.
De acordo com o presidente, assim que o retorno for aprovado, a reitoria da Universidade é que decidirá sobre a data para que as aulas sejam retomadas. Para ele, não há necessidade que os discentes se preocupem com a reposição. “O Brasil é único país da América Latina que sempre repôs as aulas perdidas em greves. Nosso movimento também é em prol dos alunos, que vem sendo prejudicados com a falta de estrutura e de professores”, afirma. 





Fonte: Olhar Direto

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