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Quarta - 25 de Maio de 2016 às 07:05
Por: Ronaldo Pacheco - Olhar Direto

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“Se estou contente?! Não estou! Sei que não serei aprovado com [nota] 10! Mas não fui eleito para um ano e cinco meses. Precisamos destravar algumas coisas que não estão funcionando como eu desejo”. A afirmação do governador José Pedro Taques (PSDB) durante reunião com empresários da comunicação de Mato Grosso, no Palácio Paiaguás, se devem à explicação para a reforma no secretariado em deve realizar, em pouco tempo. 


O chefe do Poder Executivo afirmou que ninguém é insubstituível e que nomes novos poderão compor o staff, inclusive o presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão. Ele revelou ter conversado com alguns dos principais aliados, nos últimos dias, como os prefeitos Percival Muniz (PPS), de Rondonópolis; e Otaviano Pivetta (PSB), de Lucas do Rio Verde; o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) e o ex-senador Antero Paes de Barros (PPS), além de Leitão, entre outros aliados.

A mudança no secretariado não tem data definida, mas será breve. “Fui eleito para quatro anos. Ainda faltam dois anos e oito meses”, citou ele. Se existe a possibilidade de um deputado federal fazer parte do secretariado, a mesma estratégia não se aplica aos deputados estaduais. Embora tenha uma bancada situacionista com 19 parlamentares, Taques não pensa em convocar nenhum para fazer parte do seu primeiro escalão. Ao menos por enquanto.

A mudança estratégica é para dar uma nova alavancada no governo de Mato Grosso. “Algumas coisas precisam mesmo melhorar. Por exemplo, o Intermat. Na [Secretaria de Estado de] Educação, agora com [Marco] Marrafon deve passar por uma nova dinâmica”, observou ele.

“ Agora mudança estrutural mesmo ocorre na saúde. E aí tem que ser igual lutar jiu jitsu. Agüentar o mata-leão, para esperar a hora de fazer a volta e ficar por cima”, justificou o chefe do Poder Executivo, no diálogo.

Pedro Taques entende que a segurança melhorou, mas somente com aumento do efetivo será possível fechar o cerco. “É fato que a segurança melhorou. Mas houve migração [de crime]. Não ocorreram homicídios em Várzea Grade, por 15 dias, mas houve registro em Poconé. É a migração do crime. Se aperta roubo, vem [o aumento] do furto de celular. E Polícia necessita de gente”, pontuou Pedro Taques.

Seis mudanças

Pedro Taques já trocou sete secretários de Estado, desde janeiro do ano passado. O primeiro a sair foi o coronel Antônio ribeiro Leite, substituído pelo coronel Airton Benedito Siqueira Júnior. Depois, o promotor de justiça Mauro Zaque Jesus deixou a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), sendo substituído pelo também promotor Fábio Galindo Silvestre.

Na sequência, para cumprir determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Fábio Galindo deixou a SESP, sendo nomeado o delegado Rogers Jarbas. Outra mudança foi quando o secretário Marco Bertúlio deixou a Secretaria de Estado de Saúde, sendo substituído pelo secretário Eduardo Bermúdez.

E, por último, uma mudança provocou duas alterações no primeiro escalão do governo Pedro Taques: a saída do secretário Permínio Pinto Filho, até o início do mês titular da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Desporto. Ele foi substituído pelo secretário Marco Aurélio Marrafon, que deixou a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).

E a Seplan foi assumida pelo gestor Público José Bussiki Figueiredo, servidor de carreira da pasta e cunhado do deputado estadual Wilson Santos. Bussiki tem militância histórica no PSDB, desde os tempos do então governador Dante de Oliveira (in memorian).





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