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Agronegócios
Sábado - 22 de Outubro de 2016 às 08:17
Por: Diário de Cuiabá

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Acontece em Taupo, Nova Zelândia, a conferência anual da Aliança Internacional da Carne Bovina (InternationalBeef Alliance - IBA), que reúne os presidentes e CEOs das principais entidades representativas dos produtores de carne bovina da Austrália, Brasil, Canadá, México, Nova Zelândia, Paraguai e Estados Unidos. Juntos as sete nações da IBA representam 46% da produção mundial e 63% das exportações mundiais de carne bovina. No encontro que vai até este sábado (22), o Brasil é representado Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e debate assuntos como a produção de carne sustentável, a liberação do comércio e o desenvolvimento de lideranças.

Desde 2014, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) representa o Brasil na ‘Aliança’, reforçando a representatividade mundial da pecuária de Mato Grosso.

Com o maior rebanho comercial do mundo – com 209,13 milhões de cabeças em 167,5 milhões de hectares de pastagens, o Brasil abate mais de 39 milhões de cabeças/ano. A produção total de carne para consumo é de 9,6 milhões toneladas, das quais 18,6% são exportadas para mais de 100 países e os outros 81,4% atendem o mercado interno, que tem um consumo per capita de 38,6 kg/ano.

Para o presidente da Acrimat, José João Bernardes, que representa o Brasil na Conferência, é preciso que os principais países produtores de carne estejam unidos. “Imaginamos que todos temos um único negócio – a produção de carne bovina, e o que nos une sempre é mais importante do que o que nos separa. As conquistas dependem desse alinhamento. Na condição de produtores e maiores comercializadores de carne do mundo, é importantíssimo que alavanquemos o processo de crescimento e nos debrucemos sobre ações em conjunto que possam manter a sustentabilidade e longevidade desse negócio”, destacou Bernardes durante a Conferência.

O superintendente da Acrimat, Francisco Manzi, destaca que esse é o primeiro ano em que o Brasil é membro efetivo do grupo. “Em 2015 fomos ao México como membros observadores e lá tivemos a inclusão oficializada. Esse ano pudemos receber os CEOs em Cuiabá, apresentar nossa estrutura de produção, sanidade animal e comercialização. O próximo passo é integrar também as demandas brasileiras a agenda da Aliança, como é o caso do impacto dos estudos sobre consumo de carne, circulação de materiais genéticos, entre outros”, reforça Manzi.

Para James Parsons, anfitrião do evento e presidente da Beef + Lamb New Zealand, discutir e traçar estratégias para reforçar os processos de produção e consumo da cadeia mundial carne bovina é o foco da Aliança. “Estamos ansiosos para debater questões que são o centro das ações da Aliança - a forma como podemos trabalhar juntos sobre a abertura de comércio – como a resolução de barreiras técnicas às vendas externas, desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis, e como cada um de nossos países se envolva efetivamente com os nossos jovens líderes para construir uma indústria forte e rentável global de carne bovina”, afirma Parsons.





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