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Quinta - 20 de Abril de 2017 às 09:15
Por: André Souza, G1 MT

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m levantamento realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado na quarta-feira (17) apontou que 6.601 famílias de Mato Grosso moram em áreas de conflitos agrários. Os dados colocam o estado na 1º posição no ranking do Centro-Oeste e em 6º lugar no ranking nacional. Os números fazem referência aos casos ocorridos em 2016.

O maior número de famílias em locais de conflito em Mato Grosso, segundo a CPT, pertencem ao Parque Nacional do Xingu, nos municípios de Querência, Canarana e São Félix do Araguaia. São ao todo, 1.522 mil famílias.

O município de Castanheira, a 780 km de Cuiabá, no entanto, aparece no levantamento com o maior número de conflitos no estado. Ao todo, seis fazendas são apontadas como áreas de disputa. No município, 265 famílias pertencem a esses locais.

Em comparação com outros estados da região Centro-Oeste, Mato Grosso lidera o ranking. Em segundo lugar, o estado de Goiás tem 3.097 famílias em áreas de conflito. Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal tem, respectivamente, 2.875 famílias e 325 famílias na mesma situação.

No ranking nacional, o Maranhão aparece em 1º lugar e, segundo a CPT, tem 18.264 famílias em áreas de disputa. Na sequência, aparecem os estados do Pará (18.167), Bahia (14.918), Amazonas (8.167) e Rondônia (7.039).

Em último lugar, o estado de Sergipe tem 80 famílias em áreas de conflito agrário. O levantamento da instituição é feito anualmente.

De acordo com o coordenador da CPT Thiago Valentim, as áreas em disputa são em suas maiorias comunidades quilombolas ou áreas indígenas que perderam espaço para o latifúndio. "Historicamente, essas famílias e comunidades tiveram perda da terra para grandes produtores e fazendeiros", afirmou.





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