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Politica MT
Terça - 12 de Setembro de 2017 às 08:27
Por: Ronaldo Pacheco

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Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Na clara queda de braço que voltou a travar com o Sindicato do Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Sinetran), o governador José Pedro Taques (PSDB) denunciou que a greve possui cunho político por causa da eleição interna da entidade, avisou que não irá negociar com grevistas e advertiu deve determinar o corte do ponto de quem não trabalhar.

“Nosso governo não negocia com servidor em greve. A greve é política, porque há eleição marcada para renovação da diretoria do Sindicato [Sinetran], no próximo dia 26. Fui relator do [projeto de lei do] direito de gereve do servidor. E tem que ser legal. Não pode ser greve política”, afirmou Taques, em entrevista ao Programa Chamada Geral, da Rádio Mega (FM 95,9), de Cuiabá.


O chefe do Poder Executivo lamentou a manifestação de cerca de 60 servidores, no final da tarde esta segunda-feira (11), no saguão do Palácio Paiaguás, contida pela Polícia Militar de Mato Grosso, sob coordenação da Casa Militar – responsável institucional pela segurança do governo.

“Agora, greve tem que ser legal. Não pode ser greve ideológica. Greve política. Greve com fora Temer. Não negociamos com servidores em greve”, respondeu Taques, ao lembrar que não viu porque estava sancionando a lei dos servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Pedro Taques crê que existe intolerância da diretoria do Sinetran e que milhares de clientes do Detran de Mato Grosso estão sendo prejudicados. “A greve é claramente ilegal. O Supremo Tribunal Federal [STF] já decidiu que pode cortar ponto. E cortaremos o ponto. Nós negociamos com o servidor. É a quarta greve do Detran [no atual governo]. Já ficaram 72 dias em greve. Não permitiremos que o cidadão sofra prejuizo em razão da greve do Detran”, argumentou o chefe do Poder Executivo.

O governador não dá sinais de que irá ceder e revelou ter determinado à Procuradoria Geral do Estado (PGE) que tome as providências cabiveis, para declara a greve ilegal. “Temos 200 servidores, em periodo probatório, que nós chamamo há três ou quatro meses, o que não é permitido, já estão em greve. Servidor público é muito importante, mas não aceitamos chantagem”, complementou Taques.

Por outro lado, os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso não demonstram intenção de voltar ao trabalho e encerrar a greve. A presidente do Sindicato dos Servidores do Detran de Mato Grosso (Sinetran), Daiane Renner, não aceita a limitação pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).





Fonte: Olhar Direto

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