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Quinta - 14 de Setembro de 2017 às 11:10
Por: Lucas Bólico / Patrícia Neves / Wesley Santiago

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08h09 - Os agentes da Polícia Federal também estão realizando buscas na Prefeitura de Cuiabá, no gabinete do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), que aparece em vídeo gravado por Silval Barbosa (PMDB) recebendo dinheiro, quando ainda era deputado estadual.



08h05 - Em Sorriso, agentes da Polícia Federal estiveram na residência do deputado José Domingos Fraga (PSD). Um chaveiro teve de ser chamado para abrir a fechadura da porta e dar acesso aos policiais. As informações é que o cofre foi aberto e vários documentos apreendidos.



07h58 - Os agentes da Polícia Federal estão vasculhando cada canto dos gabinetes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Nem os forros das salas dos parlamentares escaparam da devassa. Reforços já foram pedidos no local, devido ao grande número de material.




07h51 - O procurador Rafael Guimarães acompanha o cumprimento dos mandados de busca na residência de Emanuel Pinheiro.



07h48 - O delegado Alex Biegas, que coordena o cumprimento das ordens judiciais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, recolhe nesse momento documentos e computadores nos gabinetes dos deputados Gilmar Fabris, Baiano Filho, Wagner Ramos, Silvano Amaral. Todos foram citados na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) como envolvidos em esquemas de corrupção.



07h40 - A PF informou que não há mandados de prisões em Mato Grosso



07h22 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (14) a operação Malebolge, fundamentada nas informações fornecidas pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em delação premiada homologada no Supremo Tribunal Federal (STF). Até o momento, os policiais já cumpriram mandados na sede da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). Esta é um desdobramento da Ararath (12ª fase).



Segundo a Polícia Federal, o objetivo da operação é cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 64 endereços. Ao todo, são 270 pessoas dentre policiais federais e membros do Ministério Público Federal (MPF).



Os seguintes municípios são alvos da ação: Cuiabá/MT, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Araputanga/MT, Pontes e Lacerda/MT, Tangará da Serra/MT, Juara/MT, Sorriso/MT, Sinop/MT, Brasília/DF e São Paulo/SP.



Em Brasília (DF), o apartamento do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), também foi alvo de mandado de busca e apreensão. Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), gabinetes de vários deputados foram vasculhados pelos agentes.



A assessoria de impresa da Prefeitura Municipal de Cuiabá informa que ainda está se inteirando da natureza dos mandados cumpridos pela PF para poder se posicionar oficialmente. Na Assembleia Legislativa, são cumpridas buscas e apreensões. As ordens começaram a ser cumpridas por volta das 6h de hoje.



O prefeito de Cuiabá foi filmado recebendo dinheiro do antigo chefe de gabinete de Silval, Sílvio Correa. As imagens foram gravadas quando o peemedebista ainda era deputado estadual, na legislature passada. De acordo com a versão apresentada por Silval às autoridades, o dinheiro era um “mensalinho” pago aos parlamentares para a manutenção da governabilidade.

Aparecem ainda nas gravações a hoje prefeita de Juara, Luciane Bezerra (PSB); Ezequiel Fonseca (PP), atual deputado federal; Gilmar Fabris (PSD), vice-presidente da Assembleia Legislativa; José Domingos Fraga (PSD); Alexandre César, ex-deputado estadual, J. Barreto, ex-deputado estadual; Ariton Português, ex-deputado estadual; Luiz Marinho; e Antonio Azambuja, ex-deputado estadual. O deputado Wagner Ramos (PSD) também foi filmado, no entanto foi no escritório do médico Rodrigo Barbosa, filho de Silval Barbosa (PMDB).

O acordo de Silval Barbosa foi homologado em agosto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que havia classificado o material como “monstruoso”.

Silval governou Mato Grosso de 2010 a 2014. Ele foi preso em 2015 na operação Sodoma, que investiga crimes de fraudes na concessão de incentivos fiscais do Estado. Desde junho, porém, está em prisão domiciliar. No acordo assinado com a PGR, o ex-governador recebeu multa de R$ 80 milhões. Inicialmente os investigadores solicitaram o valor de R$ 150 milhões.



Silval Barbosa foi o primeiro ex-governador do país a se tornar delator. O advogado que negociou seu acordo, Délio Lins e Silva, é o mesmo que conduz a negociação da delação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso no Paraná.





Fonte: Olhar Direto

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