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Sexta - 16 de Março de 2018 às 17:28
Por: Carlos Gustavo Dorileo

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Com uma vida pública de mais de 40 anos, o ex-governador Julio Campos (DEM) criticou a forma como o atual chefe do Executivo Pedro Taques (PSDB) se relacionou com outros partidos em seu mandato e se negou a opinar sobre o que ele deve fazer caso queira tentar uma reeleição.Julio Campos se referiu a Taques como um ‘troço’ e afirmou que ele não aceita ser aconselhado. A fala foi feira a jornalistas durante a visita do ministro da Educação Mendonça Filho, na obra do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Várzea Grande.

“Eu não falo nada em relação a Pedro Taques, aquele troço ali é um fenômeno diferente. Então é bom não dar conselho para quem não quer ser aconselhado", disse o ex-governador, que também relatou estar disponível para ser candidato a deputado estadual.

Questionado sobre a relação de Taques com os outros partidos, Campos analisou que todos os aliados do atual gestor estão o abandonando e definiu o seu governo como particular e anti-político.

“Isso a opinião pública vai julgar e os partidos já estão julgando. Cade o PTB, o PDT, cadê o DEM, o PPS original do Percival, cadê os aliados de primeira hora como Piveta, Zeca Viana, Chico Galindo, Adilton, Sachetti. Onde estão? Isso é sinal que não estão satisfeitos e que ele não fez um governo político, fez um governo pessoal, particular, fechado sem dar bola para ninguém”, disparou.

O ex-governador, um dos líderes do Democratas no estado, também aproveitou para deixar claro que o partido rompeu com Taques na semana passada com a saída do deputado estadual Dilmar Dal’Bosco da Liderança do Executivo na Assembleia Legislativa.

O político também afirmou que o partido deve apoiar outros nomes, mas irá lançar candidatos próprios para as majoritárias. “O Favaro é um nome muito simpático, é um amigo, tem todas condições de pleitear um cargo de Senador da República e o DEM tem simpatia pelo seu nome, porém vamos participar da majoritária. Somos um partido democrático. Tem gente que defende aliança com o PSDB, tem gente que defende a candidatura própria e tem outras pessoas de defende uma união com o Wellington Fagundes. Se houver coligação, a preferência é por Fagundes”, finalizou.





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