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Cultura
Segunda - 12 de Novembro de 2018 às 09:00
Por: Por Lidiane Moraes, G1 MT

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Esses registros estão disponíveis no Arquivo Público e e é possível perceber as diferenças, inclusive na forma escrita daquela época.

Documento relata a chegada de escravos — Foto: Arquivo Público/AssessoriaDocumento relata a chegada de escravos — Foto: Arquivo Público/Assessoria

Documento relata a chegada de escravos — Foto: Arquivo Público/Assessoria

Cerca de dois mil documentos manuscritos da superintendência de Arquivo Público de Mato Grosso, pertencentes ao período colonial, entre os anos de 1768 e 1822, passaram a integrar o Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo (MOW) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O acervo está disponível para consulta na sede do Arquivo Público e representa os registros da comunicação de autoridades civis e militares de quatro Fortes do período.

Os documentos relatam a chegada de escravos, trabalhadores e encarregados na Capitania de Mato Grosso e que iriam atuar na construção dos fortes que protegeriam as fronteiras do país, impedindo a aproximação de outros pretensos colonizadores.

Esses registros estão disponíveis no Arquivo Público de Mato Grosso, em Cuiabá, e neles é possível perceber as diferenças na forma de se comunicar e na escrita da época.

O Fundo Forte Nossa Senhora da Conceição que funcionou entre os anos de 1768 e 1783 possui 168 documentos disponíveis no Arquivo e que retratam as ações da época.

Documento relata a chegada de pedreiros que iriam trabalhar diretamento na construção de Fortes — Foto: Arquivo Público/AssessoriaDocumento relata a chegada de pedreiros que iriam trabalhar diretamento na construção de Fortes — Foto: Arquivo Público/Assessoria

Documento relata a chegada de pedreiros que iriam trabalhar diretamento na construção de Fortes — Foto: Arquivo Público/Assessoria

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O Forte foi fundado em 1760 pelo capitão-general da Capitania de Mato Grosso, Antônio Rolim de Moura, como presídio de Santa Rosa, anos depois a construção foi chamado de Forte de Nossa Senhora da Conceição.

Por volta de 1776 o forte já estava destruído e depois foi erguido outro: o Real Forte Príncipe da Beira, que existiu até 1820.

Mais de 1.300 documentos contam o objetivo do Forte que era proteger a fronteira e o armazenamento, além de garantir a segurança dos comerciantes da rota Guaporé/Amazonas.

O Forte foi erguido às margens do rio Guaporé, uma região que atualmente pertence a Rondônia. A construção foi tombada como patrimônio histórico em 1950.

Relação de escravos desertores — Foto: Arquivo Público/AssessoriaRelação de escravos desertores — Foto: Arquivo Público/Assessoria

Relação de escravos desertores — Foto: Arquivo Público/Assessoria

Referente ao Fundo Forte de Coimbra, que funcionou entre 1775 e 1822, o Arquivo guarda 933 documentos. O Forte foi fundado o governo de Luís de Albuquerque de Mello e Cáceres.

O Arquivo também abriga 197 documentos do Fundo Presídio de Miranda, que funcionou de 1797 a 1822. O Forte foi erguido estrategicamente à margem direita do rio M´boteteí. Atualmente, conhecido como Rio Miranda, afluente do Rio Paraguai.





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