MT registra mais de 4,4 mil pontos de queimada e climatologista prevê um dos piores anos Mato Grosso faz parte da Amazônia Legal. O desmatamento nessa área aumentou 13,7% entre 2017 e 2018, chegando a 7,9 mil quilômetros quadrados destruídos.
O período de estiagem em Mato Grosso começa em junho e fica mais intenso entre os meses de julho e setembro.
Em 2019 o fogo chegou mais cedo no estado. O número de focos de incêndio é maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
São 4.431 queimadas registradas até o dia 3 de junho. Em 2018 foram 2.834 pontos, aumento de 56%.
Segundo o climatologista da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rodrigo Marques, de janeiro a março deste ano choveu menos do que o esperado.
Mato Grosso faz parte da Amazônia Legal. O desmatamento nessa área aumentou 13,7% entre 2017 e 2018, chegando a 7,9 mil quilômetros quadrados destruídos.
O pesquisador diz que isso é natural, já que as áreas verdes estão acabando.
“Se você abre essas áreas e tira a vegetação, diminui a recarga dos aquíferos. Mesmo que chova a mesma quantidade, a água não fica. Ela escoa para o rio. Este ano tende a ser um dos piores anos que a gente já teve em relação a queimadas no Brasil”, afirmou.
O ranking dos municípios que mais registraram pontos de queimada em 2019 é liderado por Nova Maringá, que teve 292 pontos de queimada, seguido de Nova Ubiratã, com 210, Feliz Natal, com 187, Brasnorte, com 184, e Paranatinga, com 176. Todos estes municípios ficam na área da Amazônia Legal.
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Os bombeiros já estão se preparando para muito trabalho. Foram abertas novas salas de controle em cidades do interior.
Conforme o tenente-coronel Dércio Santos Silva, as salas foram abertas em Barra do Garças, Tangará da Serra, Cáceres e em Sinop.
“Essas salas estarão aparelhadas, vão fazer o geo monitoramento, vão ter o controle operacional em cada região, o que vai facilitar muito o tempo resposta e o controle logístico e operacional de cada região”, disse.
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