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Agronegócios
Quarta - 18 de Setembro de 2019 às 09:15
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Com o plantio de soja liberado em Mato Grosso, após o fim do Vazio Sanitário no último domingo (15), os produtores devem se atentar ao clima e às condições de armazenagem das sementes, para manter a qualidade das variedades. Sem a regularização das chuvas, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) acredita que poucos irão arriscar o plantio e por isso o insumo passa a ser prioridade nas fazendas, já que deverão ficar estocados até que o tempo permita uma semeadura segura.

De acordo com o gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja/MT, Daniel Pasculli, o plantio não deve começar massivamente pelos próximos dias. “O tempo ainda está seco na maioria das regiões do Estado e é preciso aguardar a regularização das chuvas”, disse. Por isso, reforçou Pasculli, os agricultores precisam se atentar, no início da safra, à qualidade das sementes que estão chegando às propriedades rurais. “As condições de transporte e armazenagem das sementes na fazenda são fundamentais para manter a qualidade até a hora da semeadura”, afirma.

Mais do que ter a certeza da qualidade da semente para a germinação da soja, a manutenção dela é também sinônimo de economia ao produtor. Analistas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam uma nova elevação sobre os custos de produção da sojicultura. “Desta vez, o custo variável mensal é de R$ 3.144,41/ha, elevação de 2,51% ante o mês anterior. O destaque para a elevação foi a valorização na moeda norte-americana, que apresentou alta de 6,4% (média mensal de agosto em relação a julho). Dessa forma, o custo ponderado mensal fechou em R$ 3.147,11/ha para agosto, registrando alta de 0,09% ante ao mês anterior. Em uma análise simples do comportamento dos custos de produção ao longo de 2019, percebe-se que o momento da aquisição dos insumos pode ser um dos fatores chave para o sucesso da atividade, visto que a diferença entre o maior e o menor custo variável registrado neste ano, chegou a R$ 139,56/ha. Cenário que reforça a importância de o produtor ficar atento ao mercado e aproveitar as oportunidades para realizar os melhores negócios”.





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