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Judiciário e Ministério Público
Sábado - 09 de Novembro de 2019 às 06:36
Por: Mikhail Favalessa/RD News

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Imagem mostra vítimas momentos antes de serem atropeladas por Rafaela, em dezembro
Imagem mostra vítimas momentos antes de serem atropeladas por Rafaela, em dezembro

O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra a bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro pelo atropelamento de três jovens em frente à boate Valley em dezembro de 2018. Agora, ela se torna ré e irá a julgamento.

Na mesma decisão, datada de quarta (6), o magistrado concordou com o parecer do MPE para arquivar o inquérito em relação à jovem Hya Girotto Santos, única sobrevivente do acidente. Apesar de a Polícia Civil ter indiciado a estudante, nem o MPE nem o juiz viram elementos suficientes na conduta de Hya para que fosse aberta uma ação penal contra ela.

“Atento ainda a promoção de arquivamento promovida pelo Ministério Público, coaduno com o parecer ali lançado, vez que não há elementos suficientes que deem ensejo a uma deflagração de ação penal em face de Hya Girotto Santos, ao que acolho o arquivamento do inquérito”, registrou.

Miraglia deu prazo de 10 dias para que a defesa da motorista apresente resposta à acusação. O MPE afirma que Rafaela dirigia em “notório estado de embriaguez e em velocidade acima do permitido” e, por isso, assumiu o risco de produzir a morte de Mylena de Lacerda Inocêncio e Ramon Alcides Viveiros. A bióloga estaria, até minutos antes do acidente, em outra boate, o Malcom Pub, e teria consumido bebida alcóolica no local.

Em outubro, o caso foi enviado da 8ª Vara Criminal para a 12ª Vara Criminal. Esta última é o juízo que precede o Júri Popular, ao qual Rafaela pode ser submetida por decisão do juiz Flávio Miraglia.





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