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Educação/Vestibular
Sábado - 17 de Outubro de 2020 às 06:16
Por: Isabela Mercuri /Max Aguiar - Olhar Direto

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Para tentar repor as perdas de pelo menos oito meses sem aulas presenciais, os alunos da rede estadual de Mato Grosso farão duas séries ao mesmo tempo e terão uma carga horária de 1115 horas/aula em 2021, ao invés das tradicionais 800 horas/aula. Para isso, o calendário começará no dia 1º de fevereiro, e vai até 22 de dezembro, e haverá, ainda, duas horas adicionais todos os dias (que podem ser online, presenciais ou com uso de apostilas).

“O estado está estudando a possibilidade de se fazer um ano cíclico, ou seja, este ano eu estou no sexto ano... ano que vem eu faço o sexto e sétimo ano, com uma carga horária, ao invés de 800 horas, de 1115 horas, complementando exatamente a aprendizagem que este ano não há que se falar que é a mesma aprendizagem de anos normais. Como tudo na vida. Então na carga horaria de 2021 estamos pensando na ampliação de 315 horas com foco na recuperação de aprendizagem neste ano”, explicou, na tarde desta sexta-feira (16), a secretária de Estado de Educação Marioneide Kliemaschewsk.

Neste ano, a volta às aulas presenciais deve ser somente para os alunos do 3º ano do ensino médio. “Com espaço garantido, todo protocolo de segurança das autoridades de saúde, e principalmente continuando com atendimento dirigido e presencial, porém apenas para os terceiros anos que são terminalidade. Ou seja, terminou as 800 horas, eu não posso prejudicá-lo na certificação para o Enem”, justificou a secretária.

Além disso, a secretaria vai lançar um novo projeto, chamado “Pré Enem Digital Gold”, destinado aos alunos que farão a prova em janeiro. Neste ano, ele será um ‘intensivão’ de 90 dias, e em 2021, dará a possibilidade de que mesmo os alunos já formados continuem indo às aulas. “Os alunos do 3º ano que não tiveram aulas normais neste ano vão poder, ano que vem, continuar matriculados na escola fazendo Enem Digital Gold o ano inteiro”, garante.

Fazendo uma avaliação das atividades na pandemia, Marioneide admite que não foi o esperado. “Nós podemos dizer que não é aquilo que a gente teria de rendimento em tempos normais, mas a gente está conseguindo chegar num percentual de mais ou menos 84% de nossos alunos, com apostila e de forma online, não só online. Sendo que nós temos hoje a média de 48% online e 47% apostilado”, afirmou.





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