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Saúde
Sexta - 15 de Janeiro de 2021 às 10:40

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Apesar de o Ministério da Saúde ter anunciado em reunião com prefeitos na última quinta-feira (14) que, caso a Anvise libere o uso emergencial, a vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) deve começar na próxima quarta-feira (20), as notícias ainda são desanimadoras. Isso porque a quantidade de doses disponíveis atualmente é pífia diante da população brasileira, e não deve ser suficiente nem para os grupos prioritários. Em Várzea Grande, por exemplo, espera-se receber, neste primeiro lote, 2.700 doses. Somente profissionais da saúde e idosos da cidade somam 30 mil pessoas – ainda é necessário lembrar que são necessárias duas doses por pessoa, logo, o montante corresponde a apenas 4,5% do grupo prioritário (será possível vacinar 1350 pessoas num universo de 30 mil proritários).

A informação sobre o número de doses que deve chegar foi confirmada pela assessoria de imprensa do município. Diante do esperado, já se sabe que a carga pequena vai gerar dificuldade para tomada de decisão sobre quem será vacinado, e sobre a definição de prioridades. Com isso, o plano de imunização do município ainda está sob análise, para que cumpra as exigências e classificação de vacina por prioridades.

O número de vacinas que serão distribuídas na próxima semana, caso seja autorizado o uso pela Anvisa, é de oito milhões para todo o Brasil (onde a população é, atualmente, de 210 milhões de pessoas). Destas doses, seis milhões são da Coravac e dois milhões da Oxford/Astrazeneca. Vale lembrar que o ministro Eduardo Pazuello afirmou que as vacinas serão distribuídas proporcionalmente para a população. Mato Grosso tem 3,5 milhões de habitantes, e Várzea Grande, 287 mil.

Até o momento, nenhuma cidade do estado divulgou um plano de imunização detalhando quantas doses devem ser recebidas, quem será vacinado primeiro e onde serão realizadas as imunizações. O Estado de Mato Grosso garante que possui todas as seringas e agulhas necessárias, no entanto, também não apresentou planejamento de distribuição aos municípios. Na última semana, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que será necessário escolher “as prioridades dentro dos grupos prioritários”, pois não haverá vacina para todos, ao menos neste primeiro momento.





Fonte: Olhar Direto

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