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Quarta - 03 de Março de 2021 às 17:25
Por: Noelisa Andreola/Gazeta Digital

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Luiz Leite

O senador Jayme Campos (DEM) criticou as atitudes tomadas pelo governo federal no enfrentamento à pandemia da covid-19 no país. Segundo o político, é nítida a necessidade de despolitizar a questão que "virou um palanque eleitoral".


"Precisa ter o mínimo de responsabilidade e despolitzar a questão da pandemia, parece que virou palanque eleitoral, cada um querendo puxar pro seu lado", disse em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, na terça-feira (2).


Jayme afirmou que está havendo uma antecipação das eleições de 2022 por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na questão das compras da vacina.


"O que está acontecendo, é que o Brasil atrasou muito na aquisição da vacina e transformou-se quase num jogo político a medida que o presidente da república já antecipou as eleições de 2022 e entrou batendo de frente com o governador João Dória (PSDB)".


O democrata ainda teceu elogios ao chefe do Executivo de São Paulo. "Podem falar o que for de João Dória, mas, para mim, ele se preocupou com bastante antecedência e ajudou na aquisição dos insumos para produção da vacina através do Instituto Butantan. Temos capacidade de produção, falta investimento", pontuou.


Descentralização da vacina
O senador ainda salientou sobre a necessidade de descentralizar a comprar das vacinas para cada governo estadual e chegou a dizer que em certos assuntos alguns políticos "estão fora da casinha".


"Lamentavelmente tem políticos que estão fora da casinha, né? O presidente Bolsonaro, a gente é apoiador dele, votamos com ele. Mas, nesse caso particularmente, nós teríamos que facilitar. É óbvio que sob o controle do Ministério da Saúde, da Anvisa, mas você tem que descentralizar".


Jayme também criticou a falta de planejamento no momento de distribuir os imunizantes aos estados brasileiros. "O que se foi montado agora, na distribuição das vacinas pelo Brasil, o planejamento está totalmente errado. Esses dias estavam levando vacina do Acre para o Amazonas. Tem que haver uma logística e ao mesmo tempo um planejamento. Isso que falhou. Parece que cada dia que passa o governo ta piorando".


Campos relembrou o fato das brigas travadas com a China por meio de mensagens na redes sociais e como isso influenciou até na hora de adquirir insumos para a produção da vacina no Brasil.


"Travou-se um guerra entre o governo Bolsonaro com a China, aí colocou dificuldade para importar para o Brasil, [o governo Federal] não fez o contrato com a Pfizer, com a Índia. Compradores no mundo inteiro e você começa colocar dificuldade? Tanto que está aí, uma vacinação pífia", explanou.





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