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Educação/Vestibular
Quinta - 16 de Setembro de 2021 às 20:11
Por: Por Leandro Agostini, TV Centro América

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Escola Estadual Licínio Monteiro em Várzea Grande pode ser municipalizada — Foto: Secom/MT
Escola Estadual Licínio Monteiro em Várzea Grande pode ser municipalizada — Foto: Secom/MT

Os profissionais da Escola Estadual Licínio Monteiro, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, afirmam que foram pegos de surpresa sobre o processo de municipalização da unidade de educação, que é um reordenamento proposto pelo governo do estado. A escola é uma das 10 maiores do estado, com mil 1.635 alunos matriculados.

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) informou que já tomou uma medida jurídica sobre a municipalização.

"Assim que tomamos conhecimento de que a escola seria fechada por parte do governo, entramos com uma representação no Ministério Público. A própria lei de diretriz nacional diz que a demanda de matrícula tem que ser feita no regime do diálogo, o que não aconteceu aqui", disse o secretário de comunicação do Sintep, Gilmar Soares Ferreira.

A escola tem 48 anos de existência e teve o nome mudado este ano para a Escola de Desenvolvimento Integral da Educação Básica. A mudança foi para reforçar o que a escola já fazia, que é a educação de jovens e adultos, e modalidade regular, ensino fundamental e médio.

O local também atende alunos estrangeiros e alunos com deficiência. A maior parte da turma estuda no período diurno.

A direção da escola ficou sabendo que o estado e o município já estavam em negociação para municipalização do local.

"Fiquei sabendo por curiosidade, já que as equipes que vieram na escola não falaram do que se tratava, mas, por percebermos uma movimentação atípica, fomos buscar informação e descobrimos que há cerca de dois meses já haviam tratativas para repassar o prédio para o município", contou o diretor José Cícero da Mota.

Uma reunião foi marcada para informar oficialmente todos da escola nesta quinta-feira (16), mas no dia 8 deste mês a equipe gestora da escola se reuniu com representantes da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), mas afirmaram que ficaram ainda mais confusos.

"A Seduc não tem uma preocupação com os alunos, já que durante a reunião disse que esses alunos serão 'pulverizados' no município", disse.

O governo já tinha liberado R$ 100 mil para a reforma do prédio da escola. A situação também preocupa os pais do estudantes.

"Os boatos que ouvimos de municipalizar vai ficar só o ensino fundamental inicial, então vou ter que tirar meu filho daqui de novo. Isso é ruim", pontuou a servidora Regina Silva.





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