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Educação/Vestibular
Sexta - 08 de Outubro de 2021 às 06:30
Por: Allan Mesquita e Vitória Lopes/Gazeta Digital

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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) reagiu ao anúncio da Secretaria Estadual de Educação em relação ao retorno obrigatório das aulas presenciais marcado o dia 18 de outubro no Estado. A decisão foi anunciada pelo chefe da pasta, Alan Porto, nesta quinta-feira (7).


Por meio de nota, o Sindicato afirma que ainda não é um momento seguro para o retorno dos alunos as escolas e critica a postura do Executivo. "Recebemos com perplexidade o anúncio do retorno das atividades presenciais, com 100% de estudantes, por parte do governo e revogação quase que total das medidas de biossegurança. O que é um erro. Ainda não superamos a pandemia para encarar com normalidade as mortes e contaminações que estão ocorrendo", diz trecho da nota.

Na sequência, o Sintep sustenta que o governo atua de forma negligente e negacionista em relação a pandemia. "Os números apontam que se Mato Grosso fosse a referência para o resto do Brasil teríamos, hoje, quase um milhão de pessoas mortas “assassinadas” pela covid-19 devido à ação negacionista e negligente do governador Mauro Mendes e seus secretários, principalmente de Educação Allan Porto", acrescenta.


Ainda segundo o Sindicato, o retorno das aulas presenciais só deve ocorrer após a imunização total de todos os alunos e as mudanças estruturais para garantir as medidas de segurança contra a covid-19.


"Não há que se falar em retorno de 100% das atividades presenciais nas unidades escolares sem a imunização total dos estudantes, adequações estruturais das escolas que garantam o distanciamento entre outras medidas de biossegurança. Esperamos que os pais tenham consciência do que está em jogo é a vida dos seus filhos. Sabemos que a aprendizagem se recupera. Vidas perdidas não", pondera.


Volta às aulas
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (7), o secretário da pasta disse que 237 profissionais da educação recusaram a imunização contra a covid-19. Ao todo, o estado tem 23.700 professores. Isso significa dizer que apenas 1% não estão imunizados, por terem negado a vacina.


Os que recusaram deverão apresentar laudo médico, para provar que existe uma contra indicação para ser vacinado. Caso não apresentem ou não seja comprovado a contra indicação, terão que assinar termo de responsabilidade médica e retornar para as salas de aula mesmo assim.


A medida ocorre após o governo de Mato Grosso determinar o retorno das atividades pedagógicas em regime 100% presencial, a partir do dia 18 de outubro. No último dia 3 de agosto, as aulas presenciais na rede estadual retornaram com 50% da capacidade.





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