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Quarta - 04 de Julho de 2012 às 09:14
Por: Romilson Dourado

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   O PMDB do governador Silval Barbosa, hoje à frente de 17 prefeituras, corre risco de ficar ainda menor nas eleições deste ano, especialmente nas cidades pólos. A situação mais tranquila é de Juarez Costa, que vai à reeleição em Sinop e larga com ampla vantagem nas intenções de voto, embora enfrente um grupo político forte, com o candidato oposicionista Dilceu Dal Bosco (DEM), apoiado pelo ex-prefeito e deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que lançou a esposa Renata de vice, e ainda tem no palanque o empresário Roberto Dorner (PSD). Juarez, que massifica a campanha de "tocador de obras", tem respaldo das máquinas municipal, do Estado e do governo federal, pois atraiu o PT da presidente Dilma Rousseff. Juarez é tido pelos peemedebistas como liderança emergente e, se reconquistar o mandato, pode se tornar até opção para projeto majoritário em 2014.

 

   Em Cuiabá, maior colégio eleitoral do Estado, o partido do governador e conduzido pelo deputado Carlos Bezerra, lançou dois pré-candidatos a prefeito, mas, como o projeto não "decolou", indicou o advogado Francisco Faiad de vice do petista Lúdio Cabral. Em Rondonópolis, a legenda perdeu o prefeito Zé do Pátio, cassado por compra de voto, o que levou a agremiação a fazer "dobradinha" com o novo prefeito Ananias Filho (PR), que tentará a reeleição com a peemedebista Valéria Belivácqua de vice. Alguns candidatos do PMDB estão na batalha pelo comando de grandes municípios, mas vão enfrentar embates duros, como Walace Guimarães, em Várzea Grande; Francis Mares, em Cáceres; Nilson Santos, em Colíder; Adalto de Freitas, o Daltinho, em Barra do Garças, e Rogério Ferrarin, em Lucas do Rio Verde.

    O governador tem sido pressionado a não só subir no palanque, mas também impor o peso da máquina, com apresentação de obras e projetos para reforçar os candidatos do seu partido. Por enquanto, o Palácio Paiaguás resiste. Embora tenha perfil mais político do que técnico, Silval tem sido cauteloso para evitar uso da máquina estadual em campanha.

    Diagnóstico

    É de praxe, partido que tem filiado na cadeira de governador se tornar o maior. Foi assim com o velho PFL (hoje DEM) dos ex-governadores Júlio Campos e Jayme Campos, com o PMDB de Carlos Bezerra, com o PDT e depois PSDB de Dante de Oliveira e com o PPS e em seguida PR de Blairo Maggi. O PMDB virou exceção e, pelo visto, continuará atrás de outras legendas. Em número de ocupantes de cargos eletivos hoje, o PSD, mesmo criado recentemente, é o maior, com 50 prefeitos de um universo de 141 em Mato Grosso. O PR representa a segunda maior força, com 24 prefeituras, seguido do PMDB (17), do DEM (15) e do PT (12). O PP conduz 6 municípios e, o PSDB,





Fonte: RDNEWS

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