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Cidades/Geral
Quinta - 01 de Dezembro de 2011 às 13:36
Por: Priscilla Vilela

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Priscilla Villela/OD

Apesar de causarem insatisfação entre uma parcela da população e do poder público, as Organizações Sociais de Saúde (OSS) ainda são tidas como uma boa opção para a administração da saúde pública no estado. O presidente do Conselho Nacional de Saúde, José Carlos de Souza Abrahão, destaca ao Olhar Direto que o modelo é uma tendência mundial e que se for necessário, para superação dos ‘contras’, pode haver revisão do modelo, dos contratos e até mesmo das regras do jogo.

A gestão das OSS é vista por Abrahão como a concretização de um perfil em que há  necessidade de confluência entre o poder público e privado para a obtenção de  melhorias nas gestões da saúde pública. “Não vejo como a saúde em Mato Grosso ou  no Brasil possa ser separada entre o público e o privado. Estamos vivendo um momento de transição para a sociedade”, enfatizou.

Ele diz que essa transição tem sido difícil graças as más relações exercidas durante a transferência do comando dos hospitais públicas para empresas privadas, como no caso do Pronto Socorro de Cuiabá, que ainda está na possibilidade de ‘pertencer’ ao Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas). Para resoluções desse tipo de conflito, segundo José Carlos, é preciso que todos tenham a mente aberta e fiquem  “desarmados” para que novos modelos sejam estudados.

Quanto a dificuldade da administração pública que motiva o desnível entre a falta de estrutura e a gestão de pessoas, a opção da OSS é uma boa saída, visto que os problemas poderão ser divididos entre duas esferas, cada uma apta a resolver pontos característicos aos seus modelos econômicos. A gestão de pessoas, com investimento de recursos financeiros é amparada pelo poder público, e a gerência para direcionamento dos recursos fica a cargo do Estado e município.

“Temos que obedecer as regras, que são claras, e otimizar a gestão. Precisamos gerencias as pessoas, pois estamos lidando com vidas. E gerenciar os suprimentos com o acompanhamento do governo. Precisamos que as três esferas de governo, federal, estadual e municipal, se integrem em prol da sociedade”, exemplificou.






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