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Quarta - 30 de Novembro de 2011 às 07:55
Por: RENATA NEVES

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O vereador cuiabano Edivá Alves diz que as ameaças começaram desde passou a cobrar informações da Secopa
O vereador cuiabano Edivá Alves diz que as ameaças começaram desde passou a cobrar informações da Secopa
O presidente da Comissão de Acompanhamento das Obras da Copa da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Edivá Alves (PSD), denunciou ontem estar sofrendo ameaças por ter solicitado informações da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa).

O vereador utilizou a tribuna da Câmara durante sessão ordinária para registrar a denúncia. Sem citar nomes, Edivá disse estar recebendo ameaças de todos os tipos e que as ocorrências tiveram início após ter encaminhado ofício à Secopa solicitando, na condição de cidadão, informações sobre a aplicação das receitas orçamentárias da secretaria do período de janeiro a outubro de 2011, incluindo o valor pago pelos serviços, a origem da receita a cargo da Secopa, a data de repasse, o valor disponível no orçamento, a despesa realizada com sua especificação e a data de empenho e do pagamento efetivo acerca da mesma despesa.

O parlamentar solicitou ainda informações sobre os projetos de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sobre os processos de aquisição e as modalidades de licitação utilizadas.

“Temo pela minha integridade física e até pela minha vida. Nunca imaginei que a ‘coisa’ seria tão grave assim. Essa gente pode demais. Essa gente pode tudo. Não se assustem se eu deixar de participar das sessões”, declarou.

Apesar de demonstrar preocupação, o vereador disse que não tem medo e que “se morrer, será por uma boa causa”. Desde que assumiu a presidência da comissão, Edivá tem criticado a falta de comprometimento e transparência da secretaria e a atuação de Eder Moraes à frente da pasta, chegando a dizer, inclusive, que o gestor precisa agir com democracia e humildade.

O parlamentar também já declarou publicamente que irá recorrer à Justiça caso Eder Moraes não encaminhe as informações solicitadas por ele dentro do prazo legal de 15 dias.

Coincidência ou não, as intimidações tiveram início dias antes do término do prazo para o encaminhamento das informações solicitadas. Apesar da gravidade das denúncias, Edivá disse que ainda não tomou nenhuma providência para garantir sua segurança pessoal. “Ainda não registrei boletim de ocorrência, pois decidi acompanhar um pouco mais o desdobramento dos fatos”, justificou.

Outros vereadores também utilizaram a tribuna para declarar apoio ao colega de Parlamento. Pastor Washington Barbosa (PRB) disse que a situação enfrentada por Edivá é crítica e lamentou a tentativa de prejudicar os trabalhos dos vereadores.

“Nós só estamos fazendo a nossa parte, que é fiscalizar todas as ações que dizem respeito à sociedade. É bom que saibam que ameaças como essas não vão nos parar. Continuaremos acompanhando de perto todas as obras que serão realizadas em Cuiabá para a Copa”, salientou.

Por meio da assessoria, o secretário Eder Moraes disse que não iria se manifestar sobre assunto, mas ressaltou que “se o vereador se sente ameaçado, ele deve procurar os caminhos legais para esclarecer quem são as pessoas que o estão ameaçando”.




Fonte: Do DC

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