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Cidades/Geral
Quarta - 23 de Novembro de 2011 às 07:25
Por: ALECY ALVES

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MT Saúde: sindicato de servidores pede a demissão de presidente e o acusa de fazer pagamento irregular
MT Saúde: sindicato de servidores pede a demissão de presidente e o acusa de fazer pagamento irregular
Os servidores públicos estaduais vão oficializar hoje à tarde o pedido de demissão do presidente o MT Saúde, Bruno Sá Freire Martins, a intervenção no órgão e a investigação do destino de R$ 19 milhões pagos a duas empresas contratadas pelo instituto.

Essa medida foi deliberada ontem em reunião do Fórum Sindical dos Servidores Estaduais, órgão formado pelos sindicatos dos diversos setores da administração pública, além das entidades que representam os aposentados.

No Ministério Público Estadual, na Promotoria do Patrimônio Público, será protocolado o pedido de abertura de procedimento para investigar do emprego de verbas e de intervenção.

Uma comissão entregará ao MPE documento que, conforme o coordenador do Fórum, José Carlos Calegari, presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Infraestrutura, comprovam o pagamento de R$ 19 milhões para empresas, sendo uma oficializada supostamente para atender ao instituto, e outra com débito fiscal e sob intervenção da Agência Nacional de Saúde(ANS).

Na Assembléia Legislativa, os representantes dos servidores vão procurar o presidente, deputado José Geraldo Riva, em busca de apoio pró-demissão imediata do presidente do MT Saúde.

Criado em julho de 2003 para oferecer assistência médica, laboratorial e hospitalar aos trabalhadores dos órgãos estaduais, o instituto tem cerca de 50 mil credenciados, entre servidores e dependentes.

Acontece que, mesmo pagando pelo sistema de desconto em folha, os servidores não conseguem agendar consultas, exames, internações e cirurgias nos consultórios, clínicas e hospitais conveniados.

Além da desativação do sistema de autorização on line de serviços, muitos médicos estão se descredenciando por causa dos baixos valores e atrasos no pagamento das consultas e outros procedimentos.

O instituto passou a ser alvo de críticas sobre o emprego de recursos. Conforme José Carlos Calegari, o Fórum Sindical levantou, por exemplo, que o MT Saúde teria pago R$ 3 milhões retroativos à publicação da contratação de serviços.

Isso aconteceu com uma das empresas contratadas para intermediar a aquisição de serviços em unidades da rede privada de saúde. Nos meses de setembro e outubro, conforme Galerari, é que foram pagos os R$ 19 milhões.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Administração (SAD), órgão ao qual o instituto está vinculado, informou ontem que o presidente do MT Saúde, Bruno Martins, está viajando e por isso somente se manifestará amanhã, por meio de uma entrevista coletiva.




Fonte: Do DC

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