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Economia
Domingo - 20 de Novembro de 2011 às 10:39

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As áreas que concentram a maioria das oportunidades oferecidas nas organizações não governamentais (ONGs) são educação, meio ambiente e saúde. Com o crescimento da atuação do terceiro setor, que inclui ainda o trabalho de fundações, associações e institutos, algumas universidades também começaram a oferecer cursos de gestão na área social.

 

"As ONGs estão percebendo a necessidade de se profissionalizar e, por isso, estão investindo na qualificação de seus profissionais. Principalmente na formação de quem cuida da captação de recursos para novos projetos, que são o carro-chefe para o início de qualquer projeto", comenta o coordenador do curso de projetos sociais do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Hélio Silva.

De acordo com o professor, o curso é bastante requisitado tanto por profissionais de organizações não governamentais como da iniciativa privada. "Gestão de projetos é uma área que agrada todos os segmentos da economia. Mas o que percebo é que as ONGs estão buscando mais ferramentas para ampliar a sua atuação", ressalta Silva.

Para o coordenador, a atuação do terceiro setor deve se tornar cada vez mais visível na vida moderna nos próximo anos. Na sua opinião, a população está dando mais importância às causas sociais e, principalmente, ao meio ambiente. "Basta ver o número de cursos que estão despontando no mercado tanto na graduação como nas especializações com esse foco", ressalta.

Por isso, continua, "é natural que se abra mais oportunidades de trabalho nas ONGs e em outras entidades com foco no social. E os profissionais estão percebendo este movimento e começaram a buscar qualificação para conseguir uma posição nessas instituições".

A opinião do professor é compartilhada pelo diretor geral da Ricardo Xavier Recursos Humanos, João Xavier. "O papel das ONGs vem se tornando cada vez mais importante para a sociedade e o seu crescimento vai resultar sim na ampliação de vagas no setor", garante.

Xavier acredita que, além das áreas já sinalizadas por Silva, a assistencial também se manterá entre as mais requisitadas pelas ONGs. "O assistencialismo continua sendo uma marca muito forte das entidades sociais. Por isso, apesar do apelo ao meio ambiente se manter na liderança das preocupações da sociedade, as ações assistenciais não vão acabar", afirma.






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