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Sexta - 21 de Outubro de 2011 às 10:44
Por: Edivaldo de Sá

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Edivaldo de Sá/Repórter News
Rosinete Alves Neves foi condenada a 15 anos de prisão pelo assassinato de Divina Soares.
Rosinete Alves Neves foi condenada a 15 anos de prisão pelo assassinato de Divina Soares.

Parentes, amigos, acadêmicos de direito, servidores da justiça e populares lotaram o plenário do fórum da Comarca de Arenápolis, onde aconteceu o julgamento da acusada de ser mandante do assassinato da jovem Divina Soares da Silva, 26, morta com 11 facadas no dia 03 de Novembro de 2010, na porta de sua casa e na frente da filha menor R.S.S, a época com 5 anos de idade.

A vitima seria amante do marido da comerciante Rosinete Alves Neves, 44, que indignada com o relacionamento de oito anos entre seu companheiro e a rival, teria contratado um homem para colocar fim a vida da jovem.

Logo após o bárbaro crime, o amante de Divina Soares teria relatado que a sua mulher seria a mandante, e ela acabou sendo presa pela Policia Civil, mas a identidade do executor não havia sido identificada, porém, logo surgiram informações de que Milton Nunes da Silva, 26, teria desferido as facadas. Ele foi preso a cerca de 12 dias dormindo na casa de sua mãe, localizada no Bairro Campina, em Arenápolis.

Milton Nunes inclusive foi ouvido nesta quinta-feira (20), pelo Tribunal do Júri e negou ter sido o assassino. Ele deverá ser julgado no ano que vem pelo crime.

A defesa da ré, patrocinada pelos renomados advogados José Carlos de Almeida Benevides e Nilton Gomes sustentou a tese de que nos autos não haviam provas contundentes da participação de sua cliente no crime e que diante da dúvida e incerteza, ela deveria ser absolvida pelo Conselho de Sentença.

(Foto: Edivaldo de Sá/Repórter News)

Por outro lado, o representante do Ministério Público, Thiago Scarpelini, reforçou a tese de que a ré era de fato a mandante e que deveria ser condenada pelo crime.
 
(Foto: Edivaldo de Sá/Repórter News)

Ao final dos debates entre defesa e acusação, o presidente do Tribunal do Júri, juiz Alexandre Delicato Pampado, convocou os jurados para votarem e estes decidiram que Rosinete Alves Neves de fato foi à mandante, e proferiu a sentença,  condenando-a  em 15 anos de cadeia, no regime fechado.

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Parentes, amigos, acadêmicos de direito, servidores da justiça e populares lotaram o plenário do fórum da Comarca de Arenápolis (Foto: Edivaldo de Sá/Repórter News)






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