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Agronegócios
Domingo - 31 de Julho de 2011 às 04:22

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Numa fazenda, em Campo Verde, a 130 quilômetros de Cuiabá, a colheita de milho safrinha termina no fim de agosto. As máquinas voltam para a área só em outubro, quando começa o plantio de soja.

O agricultor Guilherme Scarton decidiu comprometer 35% do que será colhido. “Destes 35%, 5% só que é venda antecipada para especulação de mercado, achando que o preço é bom, os outros 30% é tudo troca”, comenta

As 800 toneladas de fertilizantes para o próximo plantio na Fazenda Retiro já estão armazenadas no barracão. A fazenda só vai voltar a vender soja cerca 20 dias depois do plantio, uma garantia, de acordo com o agricultor. “A gente esperava vender so0mente após a planta nascer e vim bonita para não correr o risco de vender algo que não vai ser produzido. A gente quer fazer com os pés no chão”, afirma.

De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, a comercialização antecipada está maior este ano. O crescimento é de 6% em comparação com a mesma época do ano passado.

“Nesta época estamos negociando soja em torno de 15 dólares. Este ano, como tem uma oferta do mercado, por exemplo, de 23 dólares, é claro que o produtor começa a aproveitar estes bons preços”, explica Glauber Silveira da Silva, presidente da Aprosoja.

Até agora, 21% da próxima safra de soja de Mato Grosso já foi negociada antecipadamente.






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