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Quinta - 28 de Julho de 2011 às 10:04
Por: HUMBERTO FREDERICO

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O secretário de Apoio às Ações da Agecopa e PAC, Djalma Sabo Mendes, admitiu que a indefinição quanto ao modal de transporte de Cuiabá atrasa o início das desapropriações nos lugares onde passará o modal. Ele reconheceu que caso o Bus Rapid Transit (BRT) tivesse sido confirmado, as desapropriações já poderiam ter começado.

“Nós temos um levantamento para o BRT, mas não podemos falar em número de desapropriações se o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) for o escolhido, pois não tem nenhum projeto concluído. Por isso, tivemos que suspender as desapropriações onde passaria o BRT até isso ser definido”, declarou Mendes.

Ele ressaltou que não poderá ter uma estimativa de valores devido à variação do preço dos imóveis. Além disso, a indefinição do modal de transporte prejudica ainda mais o governo do Estado para declarar quanto poderá gastar com as desapropriações.

“Falar em valor não podemos, pois fizemos um orçamento pensando no BRT no ano passado, mas os valores de mercado vão se alterando com o tempo. Além disso, com a indefinição, não sabemos se determinado imóvel será alterado por inteiro ou apenas uma parte dele”, disse o secretário.

Mendes afirmou que já começou a fazer algumas desapropriações na Avenida Miguel Sutil e em cinco vias de desbloqueio da Capital, reunindo documentos para começar a desocupar os imóveis. Questionado sobre a situação dos locatários, ele admitiu que ainda não tem um plano para eles.

“Primeiro estamos fazendo as desapropriações beneficiando os proprietários, pagando a indenização devida a eles. Depois é que analisaremos a situação dos locatários, mas neste primeiro momento estamos mais preocupados com os proprietários dos imóveis”.

Defensor público de Mato Grosso há 12 anos, Mendes assumiu essa nova secretaria do Governo, criada este ano em caráter extraordinário, para cuidar especificamente das desapropriações que vão acontecer em Cuiabá e Várzea Grande por causa das obras da Copa de 2014 em Cuiabá, além de acompanhar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Capital e Várzea Grande, que serão assumidas pelo Estado.





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