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Esportes
Sábado - 23 de Julho de 2011 às 23:17

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O qatariano Mohamed bin Hammam, ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol e antigo aliado do presidente da Fifa Joseph Blatter, foi expulso neste sábado do mundo do futebol, conforme decisão tomada pelo Comitê de Ética da entidade, após dois dias de audiências.

"O ex-diretor, [Mohamed] bin Hammam, está, a partir de agora e para toda a vida, oficialmente proibido de tomar parte em qualquer tipo de atividade futebolística em nível nacional ou internacional", disse o vice-presidente da Comitê de Ética, Petrus Damaseb.

Bin Hammam foi pivô da crise de corrupção que marcou a última eleição presidencial da entidade, em junho, quando o suíço Joseph Blatter foi reeleito. O dirigente qatariano era acusado de tentar comprar votos na última eleição da Fifa. Ele teria oferecido, por meio do ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner, US$ 40 mil (cerca de R$ 62 mil) a cada federação caribenha em troca de apoio.

Antigo aliado de Blatter, Bin Hammam foi o líder da campanha que fez do Qatar o organizador do Mundial-2022. O pleito, que também levou o evento para a Rússia em 2018, foi repleto de denúncias de fraudes.

Em uma delas, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e outros três membros do Comitê Executivo foram acusados pelo ex-presidente da federação inglesa David Triesman de pedirem favores por votos para a Copa-2018. Teixeira, aliás, chegou a apoiar a candidatura de Bin Hammam à Fifa, mas voltou atrás e ficou com Blatter.

O presidente da Fifa não acompanhou a decisão do Comitê de Ética. Ele está na Argentina, onde vai acompanhar a final da Copa América, neste domingo, entre Uruguai e Paraguai.






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